segunda-feira, 30 de julho de 2012

Dossiê DUST: FALCÃO AO ALTO!

Sobrevoando o magnânimo Trajeto do "Colosso Gaúcho": Capitão Falcão
O que dizer deste legítimo representante do heroísmo semi-divino que é o Capitão Falcão? Nascido "Capitão Flight", o herói é baseado na pessoa de Márcio Mota (nenhum parentesco inerente, ele é gaúcho e nunca o vi na vida), primo do dono da comunidade "Smallville Brasil" e era um membro que se engajou soberbamente na causa da equipe digital. Mas quando viu que ele não iria "liderar" aquele pessoal, baixou a bola e pulou fora da comunidade. A gente também caiu na pele dele, devo admitir. Ele concebeu o visual do personagem e ficou muito engraçado, pois ele era uma mistura de Thor com Joel Ciclone (antecessor do primeiro Flash, Barry Allen), pois usava aquele penico na cabeça, com asinhas. O padrão de cores era cinza e o mais importante: ele roubou descaradamente o símbolo de uma churrasqueira americana como insígnia do seu herói.
O legal é que ele jurava de pés juntos que tinha sido ele o criador da imagem e que, "tanto não tive influência dessa marca de grill, que eu não gosto de churrasco"! Primeiro, o que tem a ver o c* com as calças? Eu não sou gay, mas sei o que é um arco-íris e sei que é símbolo da causa GLS! Segundo: os gaúchos que me perdoem o estereótipo, mas que representante dos Pampas não curte um churrasquinho? Com isto em mente e antes da saída do Márcio, fiz uma ilustração mais autoral do personagem e apresentei a ele, em maio de 2005, tanto de porte sério quanto de Super Deformed, apresentando, também, um novo símbolo:
Capitão "Flight" sério & Capitão "Flight" SD
Mas o Márcio não curtiu muito, disse que descaracterizou o personagem, tirou a personalidade dele (esqueci de dizer um detalhe: ele foi feito com o template de um boneco do "The Sims". Ele estava me dizendo que um "Sim" tem personalidade?) e se retirou do grupo. Com esse tipo de soberba, egocentrismo e postura infantil, tive todo material para necessário para tornar o Capitão Flight um personagem com bastante personalidade. Escrota, mas não deixa de ser uma personalidade. Enquanto o Thor é um Deus que aprendeu a admirar os mortais e sua determinação, Capitão Flight acredita que é um Deus e vê a humanidade com cada vez menos relevância, mas ainda assim querendo se alimentar da gratidão dela. E, como não poderia deixar de cutucar, tem como fraqueza o calor intenso e não gosta de carne (ele deve o físico invejável dele à dieta saudável). Eu acredito que, se ele tivesse ficado mais tempo, eu teria pego mais cacos para compôr este divertido personagem. Não deu nem tempo dele ver a sua "criação" encarando o que poderiam ser alguns de seus inimigos, no fim de maio de 2005:
Capitão Flight com vilões que NUNCA apareceram, mas inspiraram outros.
Foi então que, em agosto de 2005, o Capitão Flight foi revisitado: sai esse negócio de "Flight" (o cara já tem patente em português. Pra quê alcunha em inglês? Esse estrangeirismo...) e entra algo que tenha a ver com vôo, que seja imponente e com "F": Falcão foi a pedida. Depois, uma reformulação do símbolo. Naquele ano estreou "Batman Begins" e a simplicidade do morcego no peito me encantou e procurei fazer algo ainda mais simples. Este estudo compõe a base da ilustração do dia 18 de Junho:
Capitão, agora FALCÃO, com novo símbolo
Capitão Falcão, agora, deveria ter uma identidade mundana, a sua versão civil. Por mais que ele não curta se nivelar aos humanos comuns, ele deve manter sua subsistência. Tornei-o um corretor de seguros de vida (corretores de seguro são, na grande maioria, chatos que nem ele), tão soberbo e canastrão que ninguém consegue admitir que esta pessoa seja um super-herói, que atende sob o nome de Mário Moura. Capitão Falcão sempre se achou um "Super-Homem", um cara alienígena, vindo de fora deste ambiente terráqueo, mas no dia em que ele descobre que é só um humano comum com poderes extraordinários adquiridos por acidente (e não pela vontade do "PAI"), uma depressão profunda assola o herói gaúcho, como é possível ver nesta imagem de novembro de 2005:
Mário Moura: Quem te fez crer, malandro? Foi você mesmo!
Então, veio a reformulação de 2006, exibida num pôster do dia 16 de Junho. É possível ver que o personagem não teve muitas mudanças. Diria que apenas o cinto mudou. A soberba e deboche da cara de Mário Moura continuam lá, na ilustração de junho de 2006.
Capitão Falcão/Mário Moura: egocêntrico ou apenas obtuso?
Eu decidi fazer uma coisa muito importante com o Capitão Falcão, desde o momento de sua concepção: já que ele é o estereótipo do herói imponente, ele deveria ser o único a envergar o símbolo máximo dos defensores uniformizados. Não é a capa, não é a máscara: é a cueca por cima da calça! Tá lá, discreta, mas olhando pra você! Em dezembro de 2006, montei um novo estudo do personagem, visando uma exposição maior dos espectros possíveis do herói:
Primeiro estudo de rotação fundamental do Capitão Falcão
A imagem acima serviu como abertura para as portas do traço simplificado e fluido do personagem para o pôster lançado no dia 20 de Junho. Este estudo de rotação completo foi elaborado em março de 2007 e envolve tanto Mário Moura quanto sua versão super-heróica:
Rotação completa de Mário Moura/Capitão Falcão: dinamismo no novo traço
Para o clássico pôster que já está pronto - mas que eu ainda vou custar a publicar - reunindo todos os personagens da equipe, uma nova visita ao herói gaúcho foi feita em maio de 2009. Dei uma encorpada no Mário Moura para que ele represente mais o Colosso Salvador do Sul e que, de alguma forma, mostre que seu heroísmo se limita a músculos, e não ao que há dentro da cabeça.
Mário Moura/Capitão Falcão: estudo bilateral
Como dá para perceber, em essência, o Capitão Falcão não mudou muito. É um personagem bastante delimitado (veja bem que não disse limitado, pois possui muitas opções interessantíssimas de aventura), que foi o primeiro a aparecer nas histórias, encarando a ameaça que caiu em Porto Alegre e que serviu de estopim para a reunião do grupo. É sempre zoado pelos colegas, mas sua cabeça está tão "acima" dos colegas de equipe que ele é incapaz de entender que está servindo de piada. Acredita sempre que é o cabeça do grupo, tanto por ter sido o primeiro a participar do combate à grande ameaça ("trazendo à tona ao inimigo a ser detido") como também por ter fornecido a base da equipe. No futuro, seu ego lhe fará tomar decisões drásticas que refletirão na vida de todos os heróis. Para um pôster a ser montado ainda, um novo estudo bilateral do personagem foi realizado, em julho de 2010:
Capitão Falcão/Mário Moura: um herói trapalhão, um galã canastrão
E quem? Quem seria um representante do nosso Defensor dos Pampas em Live Action? Um ator que não precisa ser bom, porém canastrão na essência? Lembrando que deve ter um rosto másculo, maduro, bonito e de corpo saudável? Sou macho e crítico o suficiente para dizer que este camarada é Carlos Casagrande. A voz dele também se encaixa como uma luva no nosso herói gaúcho. O ator/modelo (ou seria o contrário, rs) paulista de 43 anos preenche estes requisitos perfeitamente.
Carlos Casagrande: paulista, 43 anos, modelo/ator

Gostou? Divulgue. Comente. Obrigado pela visita e volte sempre!

Imagem:
1) por Vitor Hugo Mota, em 30/07/2012;
2) por Western Outdoor. Fonte: Western Outdoor
3) por Vitor Hugo Mota, em 27 & 28/06/2005;
4) por Vitor Hugo Mota, em 31/05/2005;
5) por Vitor Hugo Mota, em 16 & 30/08/2005;
6) por Vitor Hugo Mota, em 28/11/2005;
7) por Vitor Hugo Mota, em 04/06/2006;
8) por Vitor Hugo Mota, em 09/12/2006;
9) por Vitor Hugo Mota, em 22/03/2007;
10) por Vitor Hugo Mota, em 01/05/2009;
11) por Vitor Hugo Mota, em 18/07/2010;
12) por Flávio Canova, em 2010. Fonte: Flávio Canova Management

4 comentários:

  1. Nossa, adorei a escolha do ator, hahahahaha!

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  2. Na boa: não curto a fruta, mas também acho que ajuda muito o personagem!

    Obrigado pela visita.

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  3. Nossa, lembro muito bem desse Márcio... Cara chato, mano, pelo menos na época era. Muito visualizei o ator. Encaixou certinho! Ótimo trabalho, como sempre, VH.

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  4. Acho que este post foi bem acertado! Bola dentro!

    Valeu aí a visita, Amphiboy... Digo, Guilherme! Volte sempre!

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