quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Dossiê DUST: O Que Os Olhos Não Vêem...

Atenção ao Trajeto da Ladra de Luxo: Mimética
A personagem teve como inspiração a moderadora de "Smallville Brasil" Luíza Vasconcelos, jovem soteropolitana notável, de 24 anos (na época em que nos conhecemos, tinha 17, mas com uma inteligência muito além da idade de sua carcaça). Além de muito educada e com um domínio da palavra tão bom quanto o meu (humildade passou longe, de helicóptero), não foi difícil ela se destacar. Muitos papos inteligentíssimos foram travados entre nós e firmamos até mesmo um tópico sobre quiz de Smallville que, basicamente, ficava entre nós dois, pois instigávamos nossa perspicácia. Muitas vezes, ela roubava minhas palavras antes que pudesse proferí-las na orientação de membros da comunidade.

Mas quem é Mimética? Ela nasceu Martha Magalhães, filha abastada de um político mas que, com a cassação do mesmo, teve todos os bens confiscados. A pobreza não foi bem aceita pela jovem, que começou a se relacionar com figurões da sociedade, extraindo deles o que queria. Foi autodidata em tudo que fosse interessante para garantir a sua subsistência e logo se tornou uma exímia espiã industrial/empresarial. Mas quando seu rosto começou a ser "reconhecido na praça", Martha teve de arrumar uma forma de ser mais "discreta". Durante um "assalto" a um empresário americano que participou do Experimento Filadélfia, a ladra de elite teve acesso a um projeto de distorção de ondas luminosas que poderia tornar uma massa invisível por reflexão de 180° de imagem: o Projeto Camaleão. Gastando todos os recursos possíveis, Martha consegue montar o mecanismo de reflexão de imagem na forma de um collant, como pode ser visto na imagem abaixo, englobando as versões de novembro de 2005 e na reformulação de janeiro de 2007, que figurou na postagem de 21 de Junho.
Mimética: por mais coberta que estivesse, faltou um pouco de discrição!
Durante as férias de uma parcela dos membros do grupo de heróis, Mimética acabou esbarrando com Scan num assalto a um cruzeiro de luxo, em Porto Seguro. Como o herói possui poderes vinculados à visão, seu mecanismo de camuflagem foram inúteis contra o vigilante mineiro. Mas lhe restaram sua furtividade, flexibilidade e sex appeal para lidar com ele, o que foi bastante efetivo. Na outra vez que se encontraram, na mesma ocasião, Scan não pôde ser seduzido pela desenvoltura da ladra por que estava acompanhado de outros colegas de equipe, mas conseguiu inferir reflexões sobre a vida egoísta que a marginal de luxo levava. Scan até permitiu que Mimética se safasse quando a polícia veio a bordo prender um grande figurão no cruzeiro, mas ela começou a ser rastreada pelo herói, tendo uma ficha de acompanhamento mantida nos registros do grupo.
Mimética: "Eu não roubo. Só pego de quem tem muito. Meu pai é prova disso!"
Para dar uma apimentada na personagem - por mais que não apareça na ação - Martha Magalhães teve sua etnia alterada: agora ela é uma bela mulata. E, em vista do que foi apresentado acima, vi que Mimética tinha uma roupa muito chamativa, além de ter partes do uniforme que não estão cobertas pelo mecanismo de reflexão. Assim, vi a necessidade de revisitar o conceito da roupa, que agora é composta de microespelhos flexíveis, em forma de escamas. O corpo agora é inteiramente coberto pela malha especial, inclusive o rosto todo. Pelo fato do collant ser fino, não há problemas dela enxergar através do tecido fino. A imagem abaixo, de agosto de 2012, expressa a sensualidade da personagem na tecnologia de furto.
Mimética: mais discrição, mais réptil, mais desenvoltura.
Vamos aos requisitos de escalação Live Action: mulata, esguia, sorriso cativante, olhar sedutor, talento para quebrar uma situação difícil com palavras bem colocadas... Acredito que a atriz Sheron Menezes, gaúcha de 28 anos, dará conta de interpretar Mimética/Martha Magalhães, só precisa do condicionamento físico adequado, pois estrutura ela já tem.
Sheron Menezes, 28 anos, atriz gaúcha
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Imagem:
1)Fonte: myrddin89DevianArt, em 09/10/2006;
2) por Vitor Hugo Mota, em 29/11/2005 & 30/01/2007;
3) por Vitor Hugo Mota, em 05/02/2008;
4) por Vitor Hugo Mota, em 21/08/2012;
5) Fonte: Segredinhos, de Jú Ferreira, em 12/12/2011;
6) por Vitor Hugo Mota, em 11/06/2005 & 12/2006;
7) Fonte: Mundo das Novelas, em 04/11/2010; por Vitor Hugo Mota, em 14/01/2007.

ILUSTRAÇÃO BÔNUS
Scan: versão Super Deformed de 2005 e ensaio para a reformulação de 2007, iniciado em 2006.
Guilherme Berenguer como João Pedro Souza/Scan: ator pernambucano de 31 anos.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Dossiê DUST: Nunca Julgue Um Livro Pela Capa

De tocaia no Trajeto do Rastreador Bestial: Farejador
Farejador foi baseado no moderador de "Smallville Brasil" Wilber, que sempre teve um bom relacionamento com todo mundo. Tinha uma presença marcante e conseguia identificar com poucas buscas um membro da comunidade com intenções duvidosas ou um novo integrante desorientado quanto às normas de bom uso da ferramenta digital. A gente dizia que ele conseguia "farejar" problemas de longe. Com esta política boa praça e capacidade de rastrear os problemas, Wilber se tornou um tipo de predador-nato, que espreita seus agressores: um lobo. E qual o único "lobo" que temos em território tupiniquim? O Lobo-Guará. Sua pelagem foi fiel a este espécime. Mas como ele se tornou este lobisomem brasileiro?

Primeiramente, é preciso entender a gênese do personagem. Sua mãe era uma índia no sudoeste amazonense, membro de uma tribo com pouco contato com a população branca. Ainda jovem, a índia descobriu-se grávida e disse ao seu pai - o pajé - que tinha sido cortejada pelo lendário Mapinguari, uma criatura mítica das florestas amazônicas. A vergonha da sua filha estar grávida de um desconhecido e a influência de sua palavra fizeram com que o pajé decretasse a jovem índia como patrimônio místico da tribo e que sua gravidez deveria ser louvada. Mas, com a morte do conselheiro espiritual, a índia foi exilada por representar a maculação da cultura daquela tribo.

Vagando pelas florestas, logo a grávida foi acolhida por um líder ambientalista branco, William Bernardes. A paixão platônica pela índia fez com que o ambientalista jurasse assumir a paternidade da criança, dando-lhe todos os subsídios para que não fosse vítima - mais uma vez - da ignorância. Mas William nem imaginava que, ao fim de nove meses de gestação, a índia pariria um bebê que mais e assemelhava a um cão: nasceu com toda a estrutura de uma criança, mas com pêlos castanhos, pequenas presas finas na boca e almofadas nas palmas da mão e plantas dos pés e dedos, além das orelhas pontiagudas e do focinho escuro e molhado. Mantendo sua palavra e demonstrando um amor incondicional pela índia e sua cria, William reconheceu o bebê comos eu filho: Wilson Bernardes.

Mas, por medo de como as pessoas reagiriam à sua existência, William tratou de educar Wilson em casa, longe dos olhos da sociedade. Após a morte de William na mão de madeireiros clandestinos e dos abusos inferidos à sua mãe, Wilson decide fazer justiça pela selva que seu pai tanto defendia: espreitando pela copa das árvores, correndo pelas clareiras úmidas e atacando de trás de rochas, o jovem "Mapiguari" tornou-se uma Besta Vigilante implacável, mas com moral mais humana do que a dos que mataram seu pai. Wilson ataca seus oponentes e os entrega às portas da polícia florestal, mas pensa muito em cruzar a linha entre o correto e o eficiente.

Mas como surgiu o nome "Farejador"? Naturalmente, por se tratar de uma "Lenda Moderna" da Floresta Amazônica, Wilson não se preocupou em contrair um codinome. Mas, durante a aventura "Lei da Selva" - o 16º episódio da equipe - o jovem "mutante" vê a ação altruísta de quatro heróis da "cidade" contra exploradores inescrupulosos de tesouros perdidos: Arcanjo Zero, Capitão Falcão, Nervoso e Poison Lan. Vendo que nem todos os homens brancos (e mulher amarela) são ruins, Wilson decide apoiar o quarteto, com quem desenvolve uma amizade instantânea. Por ser um rastreador-nato, se guiar pelo nariz entre as árvores, ele recebe dos heróis o apelido de Farejador. Abaixo, imagens que datam de novembro de 2005 e janeiro de 2007, esta última figurando da ilustração coletiva publicada no dia 21 de Junho:
Farejador: a prova de que a qualidade de um produto está dentro da embalagem, e não nela.
Em setembro de 2007, um estudo de rotação de Wilson Bernardes/Farejador foi elaborado, dando um pouco mais de bestialidade ao personagem, usando o Lobo-Guará como base de pelagem do herói silvestre. Como Wilson não possui uma forma "humana", o estudo se limita ao que ele usa roupas mais rústicas e camufladas (uma bermuda e um boné - uma das coisas que o Wilber, da comunidade "Smallville Brasil", sempre usava).
Wilson Bernardes/Farejador: mais animalesco e mais sério.
Para um novo pôster dos Membros da Reserva, Farejador recebeu uma levíssima repaginada, onde a maior mudança ficou na mudança da cor da ponta de sua cauda e da parte interna das orelhas.
Farejador: "a selva é implacável. E eu sou seu agente."
E, para interpretar o nosso vigilante amazonense, pesquisei algum ator jovem, que esteja se destacando a um tempo em várias mídias, que tenha uma simpatia inocente e discreta, mas também possa parecer feroz e forte. Não me arrependo em ter selecionado Thiago Martins, ator e cantor carioca de 24 anos, que vem se destacando em novelas e que já esteve no cinema em obras como "Cidade de Deus" e "5x Favela", para ser o intérprete de Wilson Bernardes/Farejador.
Thiago Martins, 24 anos, ator e cantor carioca
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Imagem:
1) Fonte: Cutting The Days - DevianArt, em  08/04/2007;
2) por Vitor Hugo Mota, em 29/11/2005 & 29/01/2007;
3) por Vitor Hugo Mota, em 21/09/2007;
4) por Vitor Hugo Mota, em 20/08/2012;
5) Fonte: UOL Entretenimento - Televisão, em  27/07/2011;
6) por Vitor Hugo Mota, em 18/05/2005, 20 & 21/12/2006;

ILUSTRAÇÃO BÔNUS
Capitão Falcão/Mário Moura: em versão uniformizada, ambas de 2006; e civil, de maio de 2005.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Dossiê DUST:Assuntos Mortos Nem Sempre Estão Enterrados

Colocando em panos limpos o Trajeto da Apavorante Cadáver: Fantasmagoria

Fantasmagoria teve como base de criação Thelma de Sousa, membro da comunidade "Smallville Brasil". A jovem de São Bernardo/SP tinha uma participação discreta na comunidade, mas tinha bom senso e critério para compôr uma equipe auxiliar ao DUST. Não tive oportunidade de trocar muitas conversas com a moça, mas parecia bastante sensata e analítica. Na prática, não sei ao que vinculei a origem da personagem e seus poderes à atuação de Thelma no grupo virtual - acredito que não bate em nada - mas valeu para criar um bom desafio.

A princípio, Fantasmagoria era uma ameaça à noite de São Paulo, no quinto episódio do grupo de heróis: "Calada da Noite". Nesta história, um regimento da equipe deve investigar acontecimentos bizarros que assolam as imediações das marginais Pinheiros e Tietê. Lá, cada herói enfrenta manifestações de seus maiores temores incitados pelo espírito perturbado de uma jovem vítima do ataque alienígena que devastou aquela região da cidade. Somos convidados a revisitar o segundo episódio, onde Poison Lan lutou contra uma das cópias da ameaça, que lançou um ônibus de cima de um viaduto em direção ao rio Tietê. Quase todos os passageiros sobreviveram, com exceção de uma jovem, que acabou presa nas ferragens do banco do coletivo e desceu ao fundo do poluído rio paulista, falecendo. Sua morte foi somada às estatísticas de desaparecidos durante o grande ataque a terras tupiniquins. Agora, com a alma perturbada entre os dois planos - fisico e etéreo - a moça conta com um corpo reanimado por energia indeterminada somada às águas "experimentais" armazenadas no rio Tietê.

Após ter sua morte esclarecida e os supostos culpados "perdoados", a ameaça some, com a bênção de Poison Lan e seus companheiros. Mais adiante, quando a equipe se encontra sob o domínio de um inimigo maior, Zero Grau reúne cinco indivíduos catalogados nos relatórios do grupo como possíveis aliados e forma convoca os Membros da Reserva. Dentre eles, o herói gélido escala Fantasmagoria com receio, pois não tem certeza do que motiva a morta-viva. Mas uma coisa é incontestável: suas habilidades são de um grande valor e, se conduzidos de forma correta, farão a diferença na missão de resgate. Fantasmagoria fica mais poderosa quando explora o medo de seus alvos, adentrando a mente de seus oponentes e devorando seus temores. Quanto mais debilita seus adversários, mais forte a morta-viva fica, porém menos próxima à redenção ela se encontra, o caminho para sua paz espiritual. Desta forma, ela deve sempre fazer uma escolha: ou usa seus poderes e esquece parcela do que conseguiu na busca por sua identidade (Fantasmagoria não recorda de sua vida pré-mortem); ou se omite para manter sua humanidade, mas compromete a vida dos colegas. Não importa que decisão tome, ela será egoísta, justamente o que ela condena. Abaixo, o primeiro conceito, de 2005 (no qual eu a deixei com aspecto mais de fantasma), e a imagem que serviu de componente para o pôster publicado no dia 21 de Junho (mais zumbi que espectro):
Fantasmagoria: de estatística de indigentes a ameaça regional
O último conceito, de janeiro de 2007, serviu como base para a elaborar a reformulação mais recente. Poucas adições foram feitas, mas fiz questão de que o "uniforme" da cadáver ambulante fosse sempre a roupa com a qual ela veio a falecer no princípio da história.
Fantasmagoria: algumas vezes, o Tietê cospe algo de volta.
Chegamos à etapa onde devo escalar quem poderia dar "vida" à funestra personagem. Pesquisando alguns atores/atrizes na net, acabei encontrando o perfil da atriz mineira Chandelly Braz, de 27 anos. No início, para recolher informações sobre a moça fiquei num dilema entra sua naturalidade: Pernambuco ou Minas Gerais, mas logo vi que ela nasceu em Domingos da Prata/MG e, recém-nascida, foi para Pernambuco. Provavelmente, você só deve ter visto Chandelly - se já a viu - de relance em papéis mais... voluptuosos, mas acredito que seria um desafio como atriz a moça interpretar uma morta-viva desprovida de sensualidade, que fosse a encarnação da própria agonia na Terra. A imagem abaixo corresponde a uma estrutura física que a moça já teve e que é plenamente aceitável para a personagem. Não vejo por que Chandelly Braz deixaria de interpretar Fantasmagoria.
Chandelly Braz, atriz mineira de 27 anos
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Imagem:
1) por Vitor Hugo Mota, em 28/11/2005 & 29/01/2007;
2) por Vitor Hugo Mota, em 19/08/2012;
3) Fonte: Central de Notícias, em 14/11/2010
4) por Vitor Hugo Mota, em 05/02/2008, 24/07/2009, 19/01/2010 & 17/08/2010.

ILUSTRAÇÃO BÔNUS
 Poison Lan, de 2008 a 2010: responsável colateral por Fantasmagoria

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Dossiê DUST: Um Parafuso a Menos

Apesar do tamanho, seu Trajeto ainda é curto: Robozão

Os Membros da Reserva foram criados graças a componentes que se juntaram aos moderadores de "Smallville Brasil". Mas, nem por isso, eram menos ativos e importantes. Muito pelo contrário, tínhamos moderadores muito mais presentes e efetivos na missão vindos nesta renovação de sangue do que muitos dos membros veteranos. Mas como as histórias já tinham iniciado, eu deveria encaixá-los ao longo das sagas. E, para não ser uma equipe que aceita todo mundo com facilidade (um coração de mãe), optei por transformá-los em membros reservas - que serão convocados numa equipe para resgatar o grupo veterano numa aventura futura, convocados por um herói que entrou aos 45 do segundo tempo na equipe oficial - tal qual Wolverine, Noturno, Colossus, Pássaro Trovejante, Banshee, Tempestade e Solaris foram escalados pelo Professor Xavier para, junto com Ciclope, formaram a segunda geração dos X-Men indo resgatar os veteranos em Krakoa, a Ilha Viva.

Um dos Recrutados (inspirado no membro de "Smallville Brasil" Joel da Silva) é um desenhista industrial e estudante de engenharia mecânica Jordel Souza. A priori, um cara comum com muitas idéias na Universidade Federal do Ceará. Mas ele tem em comum o mesmo professor que José Roberto Pinto (Arqueiro) possui, um mecenas da tecnologia, incentivador de grandes idéias e refinador de de projetos chamado Xisto Dutra. Os três desenvolveram juntos o conceito do Optimizador Óptico, mas tiveram o projeto descontinuado com o sumiço do Professor Xisto. Jordel e José Roberto acabaram rompendo a parceria e cada um deu continuidade ao projeto de sua forma. Enquanto José Roberto concentrou-se em evoluir ao máximo a tecnologia do Optimizador Óptico num único hardware, Jordel subdividiu a pesquisa, potencializando tudo numa armadura (estilo Homem-de-Ferro). Nos bastidores, ele recebeu muitos nomes: Golem, Construto, Mecha,... Mas o nome que ficou, pela naturalidade do acontecimento, surgiu desta versão: depois que a equipe de heróis surgiu, Jordel viu que alguém deveria suprir a ausência do Arqueiro em Fortaleza (e ele sabia que se tratava de José Roberto, bastou ligar os pontos do capacete e da habilidade em arqueirismo), vestindo o protótipo de sua armadura. Como a Universidade cortou as verbas de pesquisa, muitas peças foram encontradas em sucata e ferro-velho. Após sua primeira ação, "Jordel" recebeu duas possíveis alcunhas de inocentes que salvou: "Traquitana Arretada" e "Robozão". Pela naturalidade, ele aceitou o nome de guerra ROBOZÃO! Pode até parecer escroto o nome (admito, é bem estranho), mas imagina como você descreveria uma criatura destas pras autoridades depois que te salvou de um momento de violência? "Ah, era um robozão, seu guarda!". Com esta leve pincelada em sua origem, desenvolvi as seguintes imagens:
Robozão no protótipo de 2005 (esq) e com o "Mark 2" de 2007 (dir)
A armadura funciona com uma bateria acoplada às costas e um alternador no peito. Dela, a energia é gerada e distribuída para rajadas repulsoras do punho e das plantas dos pés. Porém ele não voa, o peso é muito grande, sendo esta manobra substituída pelo salto amplificado. Os conceitos básicos do Optimizador Óptico estão implementados no visor de critstal líquido do capacete. Mas aí veio a minha vontade de aprofundar mais o personagem e separá-lo da figura do Homem-de-Ferro, inferindo personalidade e visual diferenciados. Ele deixou de ter uma armadura, sendo substituída por um veículo. Deixou de ser uma pessoa de estatura normal e se tornou um ANÃO (do tipo acondroplásico, o mais comum). Mas, como todo baixinho é folgado, ele é bem irritadiço, com complexo agressivo de inferioridade, acha que todos o menosprezam pela sua estatura, quando não é verdade. Um ensaio das situações foi desenvolvido nesta imagem, de 2009:
Pequenas Empresas, Grandes Negócios!
As principais inspirações para esta releitura foram: o Baby Commando, do jogo "Captain Commando"e o ED-209, do filme "Robocop". A parceria entre Jordel/Robozão e seus outros amigos da Reserva é muito grande, mas eles sofrem mais do que ele com seu complexo. No futuro, o veículo Robozão servirá como "backup" para um herói veterano da equipe de heróis. A seguir, a imagem mais recente da obra de Jordel, sendo pilotada pelo próprio.
"Oxe! Tu tá falando comigo? Tá falando comigo? Não tem outro cabra aqui, não, macho! Tu só pode tá falando comigo!"
Agora é que vem a missão mais difícil: encontrar um ator anão brasileiro que tenha credibilidade e não seja usado como atração no circo preconceituoso da mídia de forma estereotipada, ou que até tenha passado por isso, mas consiga ser inteligente o suficiente para tirar proveito da experiência degradante e produzir material para se destacar como ator. Mais difícil que fazer uma pessoa chorar é fazê-la rir. Então, com isto em mente, escalei o ator comediante Cláudio Castro, ator curitibano de 37 anos. E, assistindo ao show dele, é possível ver que ele daria vida facilmente ao genioso Jordel Souza.
Cláudio Castro, 37 anos, comediante paranaense (A foto pode ser de corpo inteiro. Afinal, é pequenininho!)

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Imagem:
1) por Vitor Hugo Mota, em 30/11/2005 & 30/01/2007;
2) por Vitor Hugo Mota, em 12/05/2009;
3) por Vitor Hugo Mota, em 25/07/2012;
4) Fonte: AhNão! O Blog do Anão mais lindo do mundo!, em  2006 & 14/01/2007;
5) por Vitor Hugo Mota, em 21 & 23/05/2005 & 2006;
6) por Vitor Hugo Mota, em 26/04/2010 & Fonte: Terra, em 10/12/2010.

ILUSTRAÇÃO BÔNUS
Imagem 5: José Roberto Pinto/Arqueiro - na onda do colega de faculdade acima.
Imagem 6: José Roberto Pinto/Arqueiro interpretado por Murilo Couto - Ator/Comediante paraense de 24 anos.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Dossiê DUST: Esfria a Cabeça e Vem Comigo

Um olhar congelante no Trajeto do Vigilante de Gelo: Zero Grau

Zero Grau nasceu Zero Cool, mas logo teve seu nome de guerra alterado para o português aproximado. O herói foi criado para Vinícius, um jovem de "Smallville Brasil", cujo sobrenome não me recordo. Por ele ter entrado aos 45 do segundo tempo na equipe de moderadores e as três primeiras partes do arco inicial já terem sido elaboradas, só tive como inserir uma participação especial dele ainda civil durante a luta dos heróis. Dali, devido a um acidente, surgiram seus super-poderes. A escolha das habilidades foi totalmente aleatória , sem uma conversão poética de uma característica dele como moderador na comunidade. Seria legal ter alguém que controlasse o frio e Zero Cool/Grau nasceu desta curiosidade.

O conceito do personagem surgiu de uma dúvida em Física que eu tinha: não existe frio. Existe ausência de calor. Então, imagine um personagem que é um núcleo de frio e que deve expulsar este excesso para continuar vivo? Assim, foi concebido o poder de Zero Grau: quanto mais poder ele reter, mais nocivo isto pode ser para ele. Para tanto, ele cristaliza a umidade do ar, podendo projetar tobogãs de gelo, estacas frias, solidificar gelo em torno do seu corpo, entre outras coisas. Zero Grau se tornou, praticamente, uma entidade da Natureza.

Nos primeiros pôsters, publicados nos dias 16 e 18 de Junho, o herói ainda figura entre a equipe principal, mas logo esta composição da equipe foi mudada, pois Zero Grau só entrará para equipe após um "concurso" ser aberto para escolher um "estagiário" para o grupo. Depois de um batismo de fogo, Zero Grau começa a ser treinado pela equipe e, depois que os membros veteranos do grupo são sequestrados, cabe a ele pesquisar possíveis reforços numa missão de resgate aos companheiros. Daí, surgiu a Reserva - cuja ilustração do grupo foi postada em 21 de Junho. Nesta missão, o grupo foi conduzido pelo herói, mas logo começou a ser chefiada pelo herói carioca Gatilho. Abaixo, um apanhado geral de todas as imagens do jovem mascarado, datando de 2005, 2006 e 2007.
Zero Grau: sem nome civil elaborado, mas tá tranquilo. Cabeça fresca.
Tenho pensado sinceramente em mudar seu nome de guerra, pois eu já estou com um estudo em mente do novo uniforme. Como ele é um reator de frio, ele deve tentar conter ao máximo esta onda gelada dentro de si. Roupas de frio pesadas devem ser a opção para o jovem. Se alguém tiver um conceito científico, unidade baixa de medição de calor ou coisas do tipo, agradeço se puder me informar. Pensei em "Kelvin", que é a escala de temperatura mais universal de todas. Aceito sugestões.

E agora, quem escolher pra interpretar o personagem de 17 anos, desengonçado, magrelo e com cara de estudante relapso? Acho que um ator que representaria bem o herói seria Bernardo Mendes, carioca de Nova Iguaçu, atualmente com 25 anos, mas que passa facilmente por um adolescente médio. Conhecido como o "Bodão" em temporadas não tão distantes de "Malhação", o ator se envolveu também em algumas obras cinematográficas de sucesso (porém, não de qualidade), como "Se Eu Fosse Você 2" e "Os Normais 2". Até que surja uma nova proposta, Bernardo Mendes é Zero Grau!
Bernardo Mendes, 25 anos, ator carioca.
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Imagem:
1) por Vitor Hugo Mota, em 29/05/2005, 16/08/2005, 21/08/2005, 30/08/2005, 01/09/2005, 07/06/2006 & 30/01/2007;
2) Fonte: Terra, em 10/12/2010;
3) Fonte: Wikipédia, em março/2010.

IMAGEM EXTRA
Alexandre Nero, ator e músico paranaense de 42 anos é GATILHO/MAGNO COUTINHO

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Gotham City: Noir

"Diário de Investigação, 01 de Maio de 1939. Não é à toa que hoje é o 'Dia do Trabalho'. O crime não respeita feriados em Gotham City, não respeita a família que descansa em sua casa ou sai para fazer uma refeição num Dinner. Não é novidade para mim, que já percorro as sombras dos becos à 7 anos em busca dos desajustados que pregam a anarquia violenta, a sodomia moral em minha cidade. Mas há 10 anos, após a Grande Depressão, jurei que não permitiria que a loucura que tomou os acionistas da empresa de meu pai se espalhasse pela população, nem que eu tivesse de ser o filtro de insanidade de todos. 

É, velho Thomas. Tenho feito o possível para manter nossa cidade limpa. Sinto ter perdido 3 anos nesta faxina, mas eu tinha de me afastar da idéia de que ficar pobre da noite para o dia o fez saltar da Torre Wayne. Este tempo estudando e me aperfeiçoando foi necessário para descobrir que o senhor nunca cometeria suicídio, mas que foi defenestrado por Carmine Falcone após constatar que as finanças da Máfia de Gotham tinham ruído. Também deveria descobrir por que os policiais desta cidade, os chamados "Cavaleiros de Gotham", não o prendiam e sustentavam o engôdo de que meu pai era um suicida covarde.

Pai, rodei os confins sinistros do oriente, castiguei meu corpo em treinamentos desumanos e ouso dizer que estudei numa nova Biblioteca de Alexandria. Aprofundei-me na psiquê humana e me tornei um detetive justiceiro. A noite é minha única amiga desde que voltei para Gotham City, e a dor me consome a cada dia que durmo embriagado de whisky barato. Desde que comecei a fazer a diferença na rua, esquentando meus punhos e o rosto da bandidagem, fui vítima de várias ameaças diretas. Muitas da própria polícia. Amanhã é a missa de sétimo dia do velho Alfred. Sinto-me culpado pelo seu assassinato covarde em retaliação às minhas atividades. Invadiram nossa casa, pai. Queimaram nossa morada, com Alfred dentro. Se a minha puberdade morreu junto com o senhor, minha maturidade apodreceu com nosso mordomo fiel. A única coisa que aplacará minha ira será a cabeça de Carmine Falcone em uma bandeja de prata.

Hoje, conto com três grandes aliados: o jovem chinês órfão Chei Sun; a cafetina e ladra Selina; e o único policial incorruptível de Gotham, James Gordon. Enquanto recolho informações com eles, entre um cigarro e outro, penso que uma tempestade - muito maior que a criminalidade de Gotham - se aproxima. Mas, até que ela chegue, serei um guardião silencioso.Um protetor zeloso. Um Cavaleiro das Trevas. Destruirei cada Palhaço do Crime que queira fazer de minha cidade seu picadeiro imoral, já que a polícia não faz o seu trabalho. Quando a sirene toca, todos olham para o alto. A noite de Gotham City guarda mais do que Morcegos em seus céus nublados.

Sinto sua falta, pai.

Seu pequeno Bruce Wayne."


Tive essa idéia de "Gotham Noir" bem na onda mesmo do "Homem-Aranha: Noir". E ele não ser um cara fantasiado de morcego vem do fato que percebi a alegoria que a fantasia representa. A roupa é uma forma de representar o que Bruce Wayne é por dentro. De uma forma mais madura, retratei um Bruce Wayne cuja roupa é condizente com a época e estilizada como seu uniforme heróico. Fumar e beber era algo padrão naquela época. Até crianças fumavam. Então, não critique a "santidade do corpo do Batman".

O garoto, logicamente, é o Robin. Escolhi o Jason Todd por que o Chei Sun (sacou a brincadeirinha de fonética?) é órfão, e o 2º Robin também o era. E a etnia chinesa vem da marginalização que eles sofriam nos EUA na época e também pela natureza acrobática dos representantes da nação.

O grande vilão da história não era, de fato, Carmine Falcone, mas, sim, Morgan Edge. Ele acumulou todas as ações de Thomas Wayne após sua morte, por tanto a motivação do assassinato fica clara.

Sou niilista em relação ao Batman. Ele deve sofrer para ficar mais forte. Precisa de calos psicológicos para perseverar e ser mais frio. O vestígio de humanidade que ele possui é o velho mordomo Alfred, mas, como narrado acima, a humanidade de Wayne foi-se junto com o amigo.

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Imagem:
1) Fonte: Wired, em 08/12/2010;
2) por Vitor Hugo Mota, em 23/06/2010.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Dossiê DUST: Primo Cruzado

Uma olhada atravessada no Trajeto do zelador misterioso: o Primo

Difícil falar deste personagem sem entregar algumas coisas importantes pro desenvolvimento da trama. Mas vou tentar: ele foi inspirado em Rodrigo Pacheco, o DONO da tão famigerada comunidade "Smallville Brasil". Como era difícil ele moderar mais de 200.000 membros na maior comunidade sobre a série NO MUNDO (!!!), a gente surgiu pra ser uma opção na organização do pessoal, botar todo mundo num curral. Chegamos a ele graças ao seu primo, o Márcio Motta (sim, o que inspirou o Capitão Falcão), e logo tivemos a sua benção e senha de administrador para lidar com os arruaceiros da comunidade. Já deu pra entender que éramos vigilantes de uma cidade chamada "Smallville Brasil" e que a maior ameaça aos membros (cidadãos daquela comunidade) eram os desajustados que poderiam proliferar seus métodos anárquicos no local. Quase não víamos o Rodrigo em ação, mas virava e mexia ele dava o sinal de sua presença com uma participação bombástica e breve. Mas, depois de um tempo, o Rodrigo recebeu reclamações sobre nossos métodos e, gradativamente, foi nos afastando da ação, tomando nossos poderes. Ele teve as razões dele.

Mas como converter isso para a ficção? Para começar, sendo fiel na apresentação: ele é o Primo do Capitão Falcão, que é zelador de uma casa simples em Santos/SP. Esta casa veio a se tornar a sede alugada do grupo e por muitas vezes foi vítima de depredações. O estranho é que ele não esboça nenhuma emoção, NUNCA. Não fala, não interage, não reage à presença de fantasiados em sua residência. Mas, no episódio #08, um grande mistério ronda a mente dos heróis ao retornarem de uma missão avassaladora: a casa em ruínas e o Primo desacordado entre os escombros. O que aconteceu? Onde o Primo entra nesta história? Por que ele está ileso estando a casa tão destruída? É só o começo da busca sobre respostas em relação a este zelador.
Um apanhado geral do Primo (2005-2010)
O conceito inicial era o de mostrar o Primo como o "Neo" do "Matrix": um Messias a ser seguido, o Todo-Poderoso. Mas ele seria muito mais interessante se não demonstrasse poder algum, personalidade alguma a ser lida e estudada. Um mistério. E assim foi feito. Contar seu passado é um spoiler, revelar seu futuro é frustrante, pois o leitor terá de ligar os pontos. Nas imagens acima, uma delas dá uma pincelada na história pregressa do personagem. Digamos que não é a primeira que ele lida com "heróis fantasiados". Ele consegue se colocar no lugar deles.

Mas quem poderia interpretar um indivíduo praticamente mudo, mas que deve ser tão duro e expressivo em seus movimentos? Além de ter que ser o primo do corpulento Capitão Falcão? Acho que um ator que daria conta deste personagem seria o Sr. Mateus Rocha, de 37 anos. Este artista carioca tem vivido um momento em sua carreira um pouco ingrata, após romper seu contrato com a Rede Record e estar preso na geladeira por conta da sua atual empregadora, a Rede Globo. Poderia ser uma chance de trazer de volta esta "eterna promessa" da atuação em grande estilo, se ele tiver paciência de aguardar o desfecho do seu personagem. Então, Mateus Rocha é o Primo.
Mateus Rocha, 37 anos, ator e cantor carioca
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Imagem:
1) por Vitor Hugo Mota, em 28/05/2005, 07/03/2006, 06/06/2006 (6/6/6? Assustador...), 12/01/2007 & janeiro de 2010;
2) Fonte: Blog da TV, em 15/11/2009;

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Dossiê DUST: Santa Ajuda

A bênção ao Trajeto da Pomba da Paz: Pacífica
Fechando esta semana, finalizamos com a última heroína da equipe. Inspirada na sempre apaziguadora, educada e encantadora Ariana Pereira, jornalista de Catanduva-SP, e membro de "Smallville Brasil". Não havia como não ceder às palavras mansas e conscientes desta moça, que muitas vezes esfriou os ânimos de brigas acaloradas. Com esse jeito meigo, não foi difícil conseguir o respeito da equipe de moderadores (até hoje lembro que Ariana no início usava a imagem de um urso polar como foto de perfil. Não sei por que não colocava seu rosto tão amável para acalentar os corações perturbados daquela comunidade. Porém, isto não faz parte do post. FOCO!). E também não foi difícil imaginar de onde veio sua função na realidade ficcional: ser a portadora da paz, uma criatura Pacífica! Olha só, surgiu o nome, como que dado por Deus! E Ele tem muito a ver com a gênese (pertinente) da personagem. Ariana é uma católica fervorosa, porém não uma beata chata! Sendo ela um símbolo da Paz, nada melhor que seu símbolo fosse uma Pomba. Com o nome civil de Teresa Lupe, Pacífica ganhou suas primeiras concept arts em maio de 2005.
Teresa Lupe em "Super Deformed" à esquerda;em versão heróica Pacífica à direita e versão "séria" ao centro
A personagem possui um poder bastante peculiar: habilidades rotativas! Durante 25 dias num mês, ela possui um poder que se deriva de um grande estresse vivido no mês anterior, que se potencializa conforme os dias vão passando. Porém, durante 5 dias, a heroína deve se virar sem habilidades especiais, que são expulsos de seu corpo. Agora, se o estresse vivido durante estes 5 dias for muito mais intenso que o vivido durante os 25 anteriores, o poder virá de forma tão avassaladora quanto estaria no último dia do ciclo de poder e se diminuirá até o fim do mesmo. Caso Pacífica não se concentre o suficiente, as consequências deste potencial exacerbado serão imprevisíveis, talvez fatais, já que não estará dominando o "presente". Em agosto de 2005, a primeira imagem colorida de Pacífica foi concebida para o pôster exibido no dia 18 de Junho, assim como alguns estudos de postura da personagem.
Com sua postura plácida e apaziguadora, Pacífica conquistou o posto de co-líder da equipe.
Uma coisa muito simples de se notar no estudo acima é que Pacífica fica com o rosto praticamente todo exposto, ficando difícil preservar sua identidade secreta. Estimando pela sua integridade - física e familiar - decidi aplicar uma máscara na moça, optando por uma de metal simples, prateada, com visores de vidro. Fora a mudança nas luvas (que não haviam, eram braceletes, expondo suas digitais) e botas (substituindo por sapatilhas mais leves). Com isto em mente, desenvolvi um estudo no qual a heroína foi preparada para figurar na ilustração coletiva de publicada em 16 de Junho.
Pacífica/Teresa Lupe: estudo para a reformulação visual da equipe.
Algo muito importante de Pacífica é seu treinamento. Afinal, seus poderes não vieram do nada, eles possuem origens. Existe uma Ordem "Secreta" da Igreja Católica nesta realidade que criei onde os mais devotados fiéis da Instituição Cristã são destacados para um treinamento de , Devoção e Penitência. No mosteiro - de localização sigilosa -, os sacerdotes são treinados para receber um bênção divina que lhes conferem mais do que uma fé inabalável, mas habilidades únicas. Tornam-se Guerreiros de Deus, os Braços d'Ele, Instrumentos do Equilíbrio e da Paz. Teresa já era uma católica praticante assídua em sua comunidade e, após ser abandonada no altar pelo seu noivo, se refugiou nos mosteiros para limpeza de sua alma e fortificação de sua fé. Destacou-se nos estudos e nos acompanhamentos religiosos e logo foi destacada para o treinamento. Ordenada sacerdotisa, Teresa treinou arduamente e desenvolveu habilidades únicas, graças à bênção prometida. Durante 25 dias, ela seria um instrumento de Deus; durante 5 dias, tão mundana quanto às outras mulheres. Encaminhada para uma missão maior, Teresa poderia levar uma vida normal civil, sem as restrições comuns aos devotos (celibato e voto de pobreza), mas isso pouco importava pra ela. Atender ao Senhor era sua meta. Para disfarçar sua missão, Teresa voltou a praticar sua antiga profissão: psicóloga. Em 2006, um novo esboço da heroína foi elaborado e abriu caminho para a reformulação dinâmica e simples dos membros da equipe, mostrado na publicação do dia 20 de Junho.
Pacífica em 2006 & 2007: uma tentativa de mais dinamismo e fluidez.
Não houve muitas mudanças, mas sendo uma Guerreira de Deus, é importante que ela tenha mais amplitude de movimento. A grande missão para qual Teresa foi destacada é a de resgatar objetos icônicos sagrados da cultura cristã, retornando-as à sua fortaleza. Para tanto, um grande utensílio foi cedido à heroína: uma bolsa com espaço interno imensurável, extraplanar. Muitos podem considerar arcano, mas Pacífica vê o instrumento como "milagroso". Para cumprir esta missão comecei a cogitar a hipótese de eliminar a capa de Pacífica, que atrapalharia sua movimentação durante suas buscas que, por muitas vezes, deve realizar invasões furtivas. A primeira tentativa foi uma casaca branca, conforme a ilustração abaixo, datada de janeiro de 2008.
 Pacífica mudando o guarda-roupas em 2008. Fora, Capa!
Ficou visualmente impactante. Não ficou feio. Mas não para a Pacífica. Ela é nobre, clean e modesta. Esta figura acima está taciturna, dark e arrogante. Além do que, a casaca também vai atrapalhar em objetivos mais furtivos. Além do que, o uniforme deve se integrar mais às roupas civis da psicóloga. Com isto em mente e observando mais o vestuário feminino menos extravagante, consegui conceber a imagem abaixo, datada de agosto de 2008.
Teresa Lupe & Pacífica: mais dinamismo para uma caçadora de relíquias.
Com este conceito, consegui concatenar algumas imagens de combate da heroína, como, por exemplo, a vingativa ladra Inquisidora. Esta vilã possui poderes similares aos de Pacífica, mas, ao invés de deter os poderes por 25 dias, este é o período em que ela fica sem habilidades especiais, enquanto os 5 dias com poder são intensos. Por conta do quase mês sem poderes, Inquisidora se aperfeiçoou em combate, tornando-se mais perigosa que sua nêmesis. Mas um grande segredo une as duas adversárias. Abaixo, vemos que a luta pela Lança do Destino não será fácil. Ilustração datando de agosto de 2008.
Todo emprego tem o cara que te atrasa o lado. A Pacífica tem a Inquisidora. Recuperando a Lança do Destino.
Por mais que o uniforme tenha ficado legal, ele ser todo branco é cruel com uma caçadora de relíquias e Guerreira de Deus. Imagina só lavar isso ou passar despercebido após um embate? Então enalteci uma outra cor que é muito presente em seu uniforme: o verde. O ensaio bilateral de Teresa Lupe/Pacífica exposto abaixo, datando de abril de 2009, serviu de base para o pôster a ser publicado logo aqui no blog. A grande mudança ficou só por conta da jardineira verde trajada pela psicóloga e que tem a alça abaixada quando em ação.
Teresa Lupe/Pacífica: integração de traje civil e uniforme.
Duas coisas que sempre estiveram presentes em Pacífica desde a sua criação foram o símbolo em forma estilizada de pombo e a bolsa de espaço infinito. Desta forma, decidi integrar os dois. Não é a bolsa que possui espaço infinito, mas, sim, o broche que dá esta capacidade de expandir o espaço interno de uma bolsa/mochila/sacola. No caso, se Pacífica tiver sua bolsa com relíquias roubada, basta ela conseguir retirar o pombo de metal da bolsa e ningém conseguirá ver algo além de uma bolsa vazia. Outras tentativas de reformular a personagem aconteceram. Uma, em função de novo figurino, que não vingou; outra, em função de traço, que abriu portas para um traço mais agradável. As imagens abaixo foram concebidas entre janeiro e julho de 2010.
Pacífica: uma proposta mais "dark" e um retorno às origens eclesiásticas (ao centro, a mais recente das três).
Como visto acima, o casaco da imagem que se consolidou estiliza uma bata eclesiástica. Assim, percebi que deveria retornar ainda mais às origens da personagem para conceituá-la visualmente. Verde, agora, só na bolsa, pois os tons de cinza agora pertencem ao uniforme da heroína. Um aperitivo pode ser visto abaixo, e já tem um pequeno detalhe exposto na imagem, datada de agosto de 2010. Outros easter eggs serão vistos quando o pôster desta última reformulação estiver pronto.
Pacífica/Teresa Lupe: Unindo o "dark" com o eclesiástico. A "Irmã" Ressurge.
É chegado o momento da escalação da atriz para interpretar nossa simpática e amável heroína devota ao Senhor, que tem entre 25-30 anos. Existe uma atriz e diretora paulistana que está se destacando nos palcos do Brasil. Seu nome é Erika Coracini, de 31 anos, uma revelação da dramaturgia brasileira. De uma beleza simples, seus olhos são cativantes e assim como exprimem inocência, também conseguem emular a desconfiança. Tendo interesse de saber mais sobre esta artista notável, clique AQUI e se informe mais. Até que alguém me prove o contrário, Teresa Lupe/Pacífica seria um desafio e tanto para Erika Coracini, e sei que ela tiraria de letra. Além da possibilidade de interpretar outra personagem...
Erika Coracini, 31 anos, paulista
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Imagem:
1) por , em 12/06/2010;
2) por Vitor Hugo Mota, em 27, 28 & 29/05/2005;
3) por Vitor Hugo Mota, em 16, 28 & 29/05 e 21/11/2005;
4) por Vitor Hugo Mota, em 17/03/2006;
5) por Vitor Hugo Mota, em  2006 & 14/01/2007;
6) por Vitor Hugo Mota, em 25/01/2008;
7) por Vitor Hugo Mota, em 25/08/2008;
8) por Vitor Hugo Mota, em 27/08/2008;
9) por Vitor Hugo Mota, em 20/04/2009;
10) por Vitor Hugo Mota, em 19/01, 03/04 & 30/07/2010;
11) por Vitor Hugo Mota, em 10/08/2010;
12) Fonte: Brasilianas, em 11/12/2010;

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Dossiê DUST: O Show de Pink Rock!

Palhetando o sucesso de Trajeto da Dama de Ferro: Pink Rocker
Mais uma vez volto a falar dos membros mais jovens da equipe de heróis. Desta vez, a última menor de idade do grupo tem seu dossiê aberto: Pink Rocker. Inspirada na membro de "Smallville Brasil" Natália Martins, esta heroína consegue converter energia luminosa em vibrações sônicas e ondas de som em rajadas de energia pelos punhos. A escolha do poder deriva da habilidade que Natália tinha na comunidade: era a enciclopédia das músicas da série "Smallville", dava toda a ficha técnica assim que o episódio terminava. Seu vasto conhecimento de referências musicais e sua predileção pela cor rosa me fez pensar em aglutinar as duas coisas. Por mais que durante a "entrevista" Natália tenha me dito que o Punk Rock não era seu gênero predileto, acho que a principal mensagem está no nome, e não no estilo: a Arrebentadora Rosa (Pink Rocker). O resto, é história (literalmente)... Em maio de 2005, o primeiro conceito da personagem foi esboçado, com direito à sua versão civil, Isabel "Bel" Vale (o sobrenome vem tanto da área do Vale do Aço - em MG - onde a heroína atua, como também de uma referência do ponto mais baixo da física ondulatória. E a opção para "Isabel" é só pelo apelido - Bel - referente à unidade de medição de intensidade sonora).
Ao fundo, versão "séria" de Pink Rocker; à frente, Isabel "Bel" Vale (esq) e Pink Rocker (dir) em versões "SD"
A heroína, à princípio, não tinha uma justificativa para o seu poder. Ela apenas conseguia fazer, como que por mutação genética. Diferente de Banshee ou Canário Negro, Pink Rocker só consegue emitir suas rajadas pelas mãos, nada de olhos ou boca neste processo. A princípio, ela era capaz de voar emitindo suas rajadas poderosas de encontro ao solo e usando como flaps de vôo (como as rajadas repulsoras nas luvas do Homem de Ferro). Isto é possível se ver na imagem abaixo, datada de agosto de 2005. Nela, a jovem vigilante foi revisitada em seu figurino e anatomia.
Pink Rocker: "Como voar nas ondas sonoras - volume 1"
Com estas mudanças de tipo de cabelo (de liso para ondulado), formato da cabeça (menos oval e mais diamante) e óculos mais largos, Pink Rocker pôde figurar no pôster publicado no dia 18 de Junho. Durante muito tempo, este conceito foi mantido e a mudança era desnecessária na minha cabeça, naquele momento. Em março de 2006, a heroína foi revisitada para figurar em novo traço junto aos companheiros na ilustração coletiva postada no dia 16 de Junho. Como uma menina de 16 anos hoje em dia já apresenta curvas apreciáveis (longe de mim a apologia à pedofilia, mas Nelson Rodrigues definiu em palavras: "Certas idades constituem à mulher, digamos assim, um afrodisíaco eficacíssimo. Por exemplo, 14 anos." Não fui eu quem disse, foi Nelson Rodrigues! Ele que responda, no Céu ou no Inferno, nosso Anjo Pornográfico!), então, vamos mostrar um pouco mais de pele.
Pink Rocker, em estrutura de puberdade crescente.
Com as roupas mais femininas e menos "Menina-Macho" (o que muitas meninas roqueirinhas parecem, usando aquelas roupas largas), Pink Rocker já pode ser analisada com menos reticência. Mas aí caí num outro porém: ela ficou mais "Pink" do que "Rocker". Eu perdi muitos traços da agressividade musical dela e isto fugia do seu conceito. Alguns elementos, por mais discretos que fossem, deveriam complementar seu figurino. Foi quando, em 2006, a heroína teve um novo banho de loja e alguns traços agressivos retornaram.
Pink Rocker com mais agressividade visual: à esquerda, primeiro ensaio; à direita, rotação mais nova.
É possível ver mais do que uma mudança no corte de cabelo: a camisa encurtou mais um pouco (pele, por favor...); as munhequeiras se tornaram de couro e com tachinhas metálicas; o cinturão no mesmo estilo das munhequeiras; meia arrastão e coturnos de couro. Vale notar o ensaio de um novo símbolo peitoral nas versões a lápis. Todo este esboço serviu para abrir as portas para o traço dinâmico e fluido do pôster exposto no dia 20 de Junho. Infelizmente, produzi a imagem direto para a ilustração coletiva, sem a rotação para estudo que outros tiveram. A imagem abaixo data de janeiro de 2007.
Pink Rocker em vôo, preparando um ataque, de 2007.
Nesta versão, além das mudanças citadas acima, houve uma alteração que veio para ficar. Assim como Arcanjo Zero, Pink Rocker terá uma mudança no cabelo quando acionar seus poderes especiais. Mas não nele todo, apenas numa mecha da franja, como a Vampira, dos X-Men. Este tufo de cabelo se tornará rosa-shocking desde a raiz até a ponta. Com isso, a identidade da heroína mineira se preservará não apenas com grandes óculos, mas, também, com a coloração berrante de seu cabelo. Mas é engraçado como eu sempre fiquei neste impasse entre o radical e o sensual de Pink Rocker. Eu nunca consegui unir as duas coisas de maneira efetiva na personagem. Tanto que eu ensaiei várias possibilidades (algumas muito esdrúxulas, como podem ser vistas abaixo, todas de 2008).
Pink Rocker: bizarrices de figurino, mas possibilidades de uniforme.
Foi, então, que outro conceito surgiu na personagem, que a definiu como peça importante em toda a trama do grupo. Pink Rocker não é humana. É uma andróide feita de uma liga metálica não natural do nosso planeta e movida por um transdutor atômico em seu peito, no lugar do coração. Isabel não imagina que ela não é um ser vivo, mas, sim, um autômato criado por um casal de cientistas e que recebeu o cérebro de sua finada filha, vítima de insuficiência cardíaca ainda bebê. Usando uma pele sintética  desenvolvida para enxertos sem rejeição em queimados, os cientistas deram nova vida à sua filha. "Mas e como ela cresce?" Primeiramente, a manutenção de upload e recall feita pelos pais cientistas são feitas durante o sono da menina, que é "desligada". O conversor atômico de energia continua inalterada em todas as revisões. Para que ela não notasse que nunca quebrava um osso ou ficava doente, eventualmente eles emulavam uma gripe no sistema do andróide, mas logo era curada. O que os cientistas não imaginavam é que a natureza prega peças: alguns hormônios, na puberdade da moça, começaram a interagir com a fonte no peito da moça, conferindo uma carga extra de energia. Daí, ela extrai seus poderes. Um ensaio disto pode ser visto na imagem abaixo, de agosto de 2008.
Pink Rocker: versão vestida e "pelada"
Finalmente uma origem, uma fonte de poder e motivações dramáticas para a personagem. O símbolo da heroína, agora, também tem uma finalidade: é a iluminação excessiva da fonte nuclear em seu peito se manifestando. Por dentro, Pink Rocker já está totalmente definida, mas continua o drama: e por fora? Entra outro fator que vai auxiliar na manutenção de sua identidade secreta: seus olhos ficam rosa-shocking, assim como as mechas frontais da moça. Assim, os óculos podem ser dispensados. Figurino: tem que ser agressivo e levemente sensual. Cores padronizadas devem ser adotadas. São elas: negro, rosa e tons de cinza. Esqueci saias e bermudões, substituí por um short jeans circundados por um cinto de couro com tachas; luvas de couro e munhequeiras negras com tachas; sai a camiseta com o símbolo e entra o casaco negro com capuz; e os coturnos negros dão lugar aos confortáveis tênis rosas. A meia arrastão continua neste figurino. Isto pode ser visto no estudo bilateral abaixo, datado de maio de 2009 e que influenciou a imagem do pôster a ser publicado em breve.
Isabel Vale/Pink Rocker: o visual de combate definitivo.
Mas como todo "bicho-gente", eu sou um eterno insatisfeito. Vários traços começaram a fervilhar na minha cabeça. O que parece ter vindo pra ficar foi o figurino de guerra. Pink Rocker tem um visual definido. Mas e o figurino de Bel? A anatomia também foi estudada várias vezes e muitas imagens de referência foram elaboradas para análise, como podem ser vistas nas ilustrações abaixo, que datam do período entre abril e julho de 2010.
Pink Rocker: a melhor de três ficou com a que está na frente.
Mas, então, cheguei à proposta que mais me agradou, em agosto de 2010. O rosto chegou ao formato que me agradou, o cabelo começou a parecer novamente com a da moça que inspirou a heroína, o sorriso e os olhos idem. Um aperitivo do resultado se encontra aí abaixo, com um capuz menos revelador.
Pink Rocker/Isabel Vale: batida atômica de um coração.
Mas quem seria uma atriz de aspecto jovial (aparentando entre 16-18 anos), que esteja numa escalada de carreira expressiva? E, principalmente, com uma cara de mineira (semblante curioso e virginal)? Eu me encantei na hora com Sophie Charlotte, atriz e bailarina nascida na Alemanha, mas radicada brasileira. Esta jovem de 23 anos se passa tranquilamente por uma menina inocente, mas com atitude. Nela, eu enxergo Isabel Vale/Pink Rocker!
Sophie Charlotte, 23 anos, atriz e bailarina alemã radicada brasileira.
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Imagem:
1) por Vitor Hugo Mota, em 06/08/2012;
2) por Vitor Hugo Mota, em 27, 28 & 29/05/2005;
3) por Vitor Hugo Mota, em 16 & 30/08/2005;
4) por Vitor Hugo Mota, em 06/03/2006;
5) por Vitor Hugo Mota, em 15/12/2006;
6) por Vitor Hugo Mota, em 12/01/2007;
7) por Vitor Hugo Mota, em 08/04, 26 & 27/08/2008;
8) por Vitor Hugo Mota, em 31/08/2008;
9) por Vitor Hugo Mota, em 01/05/2009;
10) por Vitor Hugo Mota, em 25/04, 18 & 23/07/2010;
11) por Vitor Hugo Mota, em 11/08/2010;
12) Fonte: Freewords, em 14/03/2012.