segunda-feira, 30 de julho de 2012

Dossiê DUST: FALCÃO AO ALTO!

Sobrevoando o magnânimo Trajeto do "Colosso Gaúcho": Capitão Falcão
O que dizer deste legítimo representante do heroísmo semi-divino que é o Capitão Falcão? Nascido "Capitão Flight", o herói é baseado na pessoa de Márcio Mota (nenhum parentesco inerente, ele é gaúcho e nunca o vi na vida), primo do dono da comunidade "Smallville Brasil" e era um membro que se engajou soberbamente na causa da equipe digital. Mas quando viu que ele não iria "liderar" aquele pessoal, baixou a bola e pulou fora da comunidade. A gente também caiu na pele dele, devo admitir. Ele concebeu o visual do personagem e ficou muito engraçado, pois ele era uma mistura de Thor com Joel Ciclone (antecessor do primeiro Flash, Barry Allen), pois usava aquele penico na cabeça, com asinhas. O padrão de cores era cinza e o mais importante: ele roubou descaradamente o símbolo de uma churrasqueira americana como insígnia do seu herói.
O legal é que ele jurava de pés juntos que tinha sido ele o criador da imagem e que, "tanto não tive influência dessa marca de grill, que eu não gosto de churrasco"! Primeiro, o que tem a ver o c* com as calças? Eu não sou gay, mas sei o que é um arco-íris e sei que é símbolo da causa GLS! Segundo: os gaúchos que me perdoem o estereótipo, mas que representante dos Pampas não curte um churrasquinho? Com isto em mente e antes da saída do Márcio, fiz uma ilustração mais autoral do personagem e apresentei a ele, em maio de 2005, tanto de porte sério quanto de Super Deformed, apresentando, também, um novo símbolo:
Capitão "Flight" sério & Capitão "Flight" SD
Mas o Márcio não curtiu muito, disse que descaracterizou o personagem, tirou a personalidade dele (esqueci de dizer um detalhe: ele foi feito com o template de um boneco do "The Sims". Ele estava me dizendo que um "Sim" tem personalidade?) e se retirou do grupo. Com esse tipo de soberba, egocentrismo e postura infantil, tive todo material para necessário para tornar o Capitão Flight um personagem com bastante personalidade. Escrota, mas não deixa de ser uma personalidade. Enquanto o Thor é um Deus que aprendeu a admirar os mortais e sua determinação, Capitão Flight acredita que é um Deus e vê a humanidade com cada vez menos relevância, mas ainda assim querendo se alimentar da gratidão dela. E, como não poderia deixar de cutucar, tem como fraqueza o calor intenso e não gosta de carne (ele deve o físico invejável dele à dieta saudável). Eu acredito que, se ele tivesse ficado mais tempo, eu teria pego mais cacos para compôr este divertido personagem. Não deu nem tempo dele ver a sua "criação" encarando o que poderiam ser alguns de seus inimigos, no fim de maio de 2005:
Capitão Flight com vilões que NUNCA apareceram, mas inspiraram outros.
Foi então que, em agosto de 2005, o Capitão Flight foi revisitado: sai esse negócio de "Flight" (o cara já tem patente em português. Pra quê alcunha em inglês? Esse estrangeirismo...) e entra algo que tenha a ver com vôo, que seja imponente e com "F": Falcão foi a pedida. Depois, uma reformulação do símbolo. Naquele ano estreou "Batman Begins" e a simplicidade do morcego no peito me encantou e procurei fazer algo ainda mais simples. Este estudo compõe a base da ilustração do dia 18 de Junho:
Capitão, agora FALCÃO, com novo símbolo
Capitão Falcão, agora, deveria ter uma identidade mundana, a sua versão civil. Por mais que ele não curta se nivelar aos humanos comuns, ele deve manter sua subsistência. Tornei-o um corretor de seguros de vida (corretores de seguro são, na grande maioria, chatos que nem ele), tão soberbo e canastrão que ninguém consegue admitir que esta pessoa seja um super-herói, que atende sob o nome de Mário Moura. Capitão Falcão sempre se achou um "Super-Homem", um cara alienígena, vindo de fora deste ambiente terráqueo, mas no dia em que ele descobre que é só um humano comum com poderes extraordinários adquiridos por acidente (e não pela vontade do "PAI"), uma depressão profunda assola o herói gaúcho, como é possível ver nesta imagem de novembro de 2005:
Mário Moura: Quem te fez crer, malandro? Foi você mesmo!
Então, veio a reformulação de 2006, exibida num pôster do dia 16 de Junho. É possível ver que o personagem não teve muitas mudanças. Diria que apenas o cinto mudou. A soberba e deboche da cara de Mário Moura continuam lá, na ilustração de junho de 2006.
Capitão Falcão/Mário Moura: egocêntrico ou apenas obtuso?
Eu decidi fazer uma coisa muito importante com o Capitão Falcão, desde o momento de sua concepção: já que ele é o estereótipo do herói imponente, ele deveria ser o único a envergar o símbolo máximo dos defensores uniformizados. Não é a capa, não é a máscara: é a cueca por cima da calça! Tá lá, discreta, mas olhando pra você! Em dezembro de 2006, montei um novo estudo do personagem, visando uma exposição maior dos espectros possíveis do herói:
Primeiro estudo de rotação fundamental do Capitão Falcão
A imagem acima serviu como abertura para as portas do traço simplificado e fluido do personagem para o pôster lançado no dia 20 de Junho. Este estudo de rotação completo foi elaborado em março de 2007 e envolve tanto Mário Moura quanto sua versão super-heróica:
Rotação completa de Mário Moura/Capitão Falcão: dinamismo no novo traço
Para o clássico pôster que já está pronto - mas que eu ainda vou custar a publicar - reunindo todos os personagens da equipe, uma nova visita ao herói gaúcho foi feita em maio de 2009. Dei uma encorpada no Mário Moura para que ele represente mais o Colosso Salvador do Sul e que, de alguma forma, mostre que seu heroísmo se limita a músculos, e não ao que há dentro da cabeça.
Mário Moura/Capitão Falcão: estudo bilateral
Como dá para perceber, em essência, o Capitão Falcão não mudou muito. É um personagem bastante delimitado (veja bem que não disse limitado, pois possui muitas opções interessantíssimas de aventura), que foi o primeiro a aparecer nas histórias, encarando a ameaça que caiu em Porto Alegre e que serviu de estopim para a reunião do grupo. É sempre zoado pelos colegas, mas sua cabeça está tão "acima" dos colegas de equipe que ele é incapaz de entender que está servindo de piada. Acredita sempre que é o cabeça do grupo, tanto por ter sido o primeiro a participar do combate à grande ameaça ("trazendo à tona ao inimigo a ser detido") como também por ter fornecido a base da equipe. No futuro, seu ego lhe fará tomar decisões drásticas que refletirão na vida de todos os heróis. Para um pôster a ser montado ainda, um novo estudo bilateral do personagem foi realizado, em julho de 2010:
Capitão Falcão/Mário Moura: um herói trapalhão, um galã canastrão
E quem? Quem seria um representante do nosso Defensor dos Pampas em Live Action? Um ator que não precisa ser bom, porém canastrão na essência? Lembrando que deve ter um rosto másculo, maduro, bonito e de corpo saudável? Sou macho e crítico o suficiente para dizer que este camarada é Carlos Casagrande. A voz dele também se encaixa como uma luva no nosso herói gaúcho. O ator/modelo (ou seria o contrário, rs) paulista de 43 anos preenche estes requisitos perfeitamente.
Carlos Casagrande: paulista, 43 anos, modelo/ator

Gostou? Divulgue. Comente. Obrigado pela visita e volte sempre!

Imagem:
1) por Vitor Hugo Mota, em 30/07/2012;
2) por Western Outdoor. Fonte: Western Outdoor
3) por Vitor Hugo Mota, em 27 & 28/06/2005;
4) por Vitor Hugo Mota, em 31/05/2005;
5) por Vitor Hugo Mota, em 16 & 30/08/2005;
6) por Vitor Hugo Mota, em 28/11/2005;
7) por Vitor Hugo Mota, em 04/06/2006;
8) por Vitor Hugo Mota, em 09/12/2006;
9) por Vitor Hugo Mota, em 22/03/2007;
10) por Vitor Hugo Mota, em 01/05/2009;
11) por Vitor Hugo Mota, em 18/07/2010;
12) por Flávio Canova, em 2010. Fonte: Flávio Canova Management

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Cast-O-Risco: O Cavaleiro das Trevas!

Em 1986, Frank Miller revolucionou a visão das pessoas sobre o Batman, apresentando a sua obra sobre o Morcego de Gotham City. O que aconteceria se o Batman se ausentasse da cidade por 10 anos? Lá, vemos uma Gotham corrompida (mais do que já era), um Bruce Wayne incompleto, frustrado, e uma bandidagem numa escalada crescente. Mas, um dia, Bruce Wayne tem um "surto psicótico" e retorna à ativa, mesmo velho. Mas lembrando que ele é um velho que já foi o auge da capacidade humana. O corpo vai se acostumando e os métodos são mais agressivos, pois não há mais tempo para ser piedoso. O tempo é implacável e Batman também deve ser.
Com isto em mente, pensei em como seriam boas opções para viver o Cavaleiro das Trevas nos cinemas, sucedendo os "Batmen" em suas versões live action oficiais.

Batman do anos 60 - Adam West

Não preciso dizer que este Batman de Adam West não só galhofou o personagem, como também deu descarga de balde na moral que o Homem-Morcego tinha. Esse camarada era mais Bruce Wayne que Batman - mesmo por que, como Batman ele era uma comédia - no melhor estilo Hugh Hefner. O problema é que, ao invés de Coelhinhas na Mansão da Playboy, Bruce Wayne tinha Burt Ward como seu Playmate Bauhaus! Mas isso já é outra história, que não é o foco desta discussão.
Adam West era Batman: "Coringa, fique longe da minha tia!"
Quem poderia ser o Cavaleiro das Trevas de uma produção tão ridícula quanto esta? Somente um cara que fazia filmes ridículos por que sabia rir de si próprio: Leslie Nielsen!
 Leslie Nielsen: 1926-2010
Eu imagino a figuraça que seria o Batman intepretado por este excelente ator de comédia. "Ei, seu marginal! Aqui é o Batman! Largue este travesseiro!", tudo isto casando também muito bem com a voz do Márcio Seixas (que é dublador do Batman e foi dublador do Nielsen no Brasil).

Batman de Tim Burton

Então, a Warner Bros. incumbiu Tim Burton - um diretor iniciante, mas com uma visão de cenário e background bastante particulares - para ressuscitar o Batman. O que poucos sabem é que Tim Burton nunca tinha lido uma história em quadrinhos (não do Batman, mas NENHUMA) e tinha a missão de não só dar um ar sombrio ao Cavaleiro de Gotham, como também tirar o espectro lisérgico aplicado nos anos 60. A Gotham ficou impecável, mas o Batman/Bruce Wayne ficou no mínimo estranho. Assim como um elenco de teatro, Tim Burton também tem seus fiéis da balança. O que me assusta é que Alec Baldwin foi cogitado para ser Bruce Wayne (e era da patota do Burton) e não entrou no cast...
Alec Baldwin, no auge de seu charme e beleza, poderia ser Bruce Wayne/Batman
... mas o Tim Burton insistiu em colocar Michael Keaton como o Homem-Morcego. E por conta deste senhor, o conceito Armadura do Batman foi criado. Afinal, Michael Keaton é muito baixo para ser o Batman. Então, como meter medo tendo um metro e meio, sem ser o Al Pacino? Coloca ele dentro de uma armadura!
Michael Keaton era Batman: "Você já dançou com o Demônio sob a luz do luar?"
Tim Burton iniciou uma franquia rentável e dirigiu dois filmes do Batman com Michael Keaton como protagonista. Tendo em vista que este diretor trabalha sempre com o mesmo elenco, quem poderia ser o Cavaleiro das Trevas deste universo? Eu acredito que Christopher Walken seria a escolha natural: grande, forte, com uma cara tão estranha quanto a de Keaton... Mas o Burton queimou a participação dele colocando-o como o vilão Max Shreck no segundo filme. Maldito seja, Tim! Então, quem eu posso chamar? Só me sobrou um excelente ator numa idade que ainda dá pra extrair um bom resultado: Alan Rickman!
Alan Rickman: é fácil ser um herói marginalizado quando se faz vilões estilosos
E como ele tem experiência de cair de prédios em fins de filme, finalmente ele vai poder sobreviver planando com sua capa ou com o arpéu pressurizado! E adivinha quem é dublador do Alan Rickman no Brasil? Sr. Márcio Seixas, chega mais!

Batman de Joel Schummacher

Com a saída de Tim Burton da cadeira de diretor de "Batman", Joel Schummacher foi a escolha dos estúdios para dar continuidade à franquia. O problema é que Joel soltou o Joãosinho (ou seria Joelzinho?) Trinta que tinha dentro dele e transformou "Batman" num Carnaval. O 3º filme ("Batman Eternamente") foi o carro Abre-Alas, preparando o público pro que viria: Val Kilmer tornou-se Bruce Wayne/Batman e ganhou o seu companheirinho da década de 60 de brinde, o Robin de 30 anos que não sabe se cuidar sozinho (Chris O'Donnell). Variedade de uniformes - alguns com mamilos, outros com fio dental - e alusões homoeróticas transbordavam nessa película. Uma pena, pois Val Kilmer é um ator excelente e de total imersão nos seus papéis (o "I'm Batman!" nunca foi tão verdadeiro pra alguém quanto foi pra ele) e não merecia uma mancha desta na carreira.
Val Kilmer era Batman: "Você é meu parceiro!"
Mas o Sr. Kilmer se retirou do projeto (não sei se por vergonha - que foi tão grande a ponto dele se deprimir e ganhar 30 quilos e nunca mais perdê-los - ou por solicitação do estúdio) e foi substituído por George Clooney. Nunca uma escolha de Bruce Wayne foi tão perfeita pra mim. Clooney tem um rosto clássico, másculo e é um milionário bon vivant da vida real! Mas lembram-se que eu disse que "Batman Eternamente" foi o Abre-Alas? "Batman & Robin" foi o Samba-Enredo todo do Joel Schummacher. Não vou me prestar a comentar esta vergonha cinematográfica.
George Clooney era Batman: "BatCard: nunca saio da Caverna sem ele!"
Para você ter idéia de como George Clooney poderia ter sido o melhor Batman daquela proposta do Burton (fisicamente pelo menos), vejam só como a fuça do ator influenciou obras aclamadas do herói:
Alguma dúvida de que era pra ser o Batman perfeito?
Dentro desta proposta Glam de Joel Schummacher, quem seria um coroa respeitável, talentoso e... partidário do diretor para ser o seu Cavaleiro das Trevas? Nada mais, nada menos que nosso clássico Alan Quatermain: Richard Chamberlain!
Richard Chamberlain: ator talentoso, ativista gay e um legítimo "CavaLHeiro das Trevas"
Quem assistiu "Pássaros Feridos" sabe que a capa preta não incomoda Chamberlain e que em "Alain Quatermain" a ação corria em suas veias. A escolha é lógica e justa com esse grande ator dramático.

Batman de Christopher Nolan

A Warner Bros mais uma vez queria tentar com o Batman. E conseguiram um excelente diretor em ascensão para dar uma visão mais realista do Homem-Morcego. Para Bruce Wayne, Christopher Nolan selecionou o ator inglês Christian Bale. O interessante é que Bale interpretou uma criança pega na violência da Guerra e que foi separada de seus pais em "Império do Sol", do Steven Spielberg - excelente trabalho ao lado do John Malkovich e que me fez ver uma batata de forma tão sofrida -, dando um laboratório de como Bruce lidou com a perda dos pais. Outros trabalhos que acho que ajudaram em sua seleção foi "Equilibrium" de 2002 - mostrando sua habilidade em filmes de ação - e "Psicopata Americano" de 2000, onde foi um personagem insano, milionário e intensamente dramático.
Christian Bale É Batman: "Por que caímos?"
Infelizmente, Christopher Nolan queimou o nome do filme na sequência da obra, quando deveria se chamar "A Piada Mortal". Mas o que importa não é o nome, mas a mensagem, tanto que o título só aparece no final e a abordagem do motivo do batismo da película ser este é explicado no exato momento em que a obra termina: "O Cavaleiro Branco & O Cavaleiro das Trevas". Mas quem seria um ator velho, consagrado, forte, bruto e que é o Cavaleiro das Trevas do Nolan? Quem aí não pensou em ver Clint Eastwood envergando o manto do Homem-Morcego? Pois ele é minha escolha, e a escolha de muitos!
Clint Eastwood: "Saia do meu BatGramado, seu animal imundo!"
Lembrando que Clint Eastwood é também um talentosíssimo diretor. Poderia, inclusive, se dirigir no papel principal. O problema seria arrumar um Alfred mais velho que ele! Ah, e quem dubla o Clint aqui? É da casa: vem, Sr. Márcio Seixas!

MINHA OPINIÃO? Batman sempre foi o herói mais canastrão que existiu. Blaset ao extremo, sempre durão, impassível e violento. Quem poderia ter sido um Bruce Wayne/Batman pra mim? Não precisa ser bom ator. Tem que ser porradeiro. Tem que ter cara de mal e semblante frio. É ele: Steven Seagal!
Steven Seagal como Bruce Wayne antes...
... e também como Bruce Wayne depois!
Para quem vai assistir "The Dark Knight Rises" na estréia, boa sorte! Vai estar cheio pra cacete e algum maluco tentando replicar o evento de Aurora, nos EUA. Vou esperar mais um pouquinho. Bom filme pra vocês e nada de spoilers, hein?

Gostou? Divulgue. Comente. Obrigado pela visita e volte sempre!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Dossiê DUST: O Gatilho da Revolta

Sacando a pistola e tomando de assalto o Trajeto: Gatilho
Esta postagem é curta pois se trata de um membro reserva da equipe: Gatilho, um vigilante carioca que sempre agiu nas sombras de comunidades carentes, usando medidas extremas para se livrar da bandidagem. Sua primeira aparição se deu no Episódio #8 - Sob Fogo Cruzado, onde a cidade do Rio de Janeiro enfrenta uma investida hostil das facções criminosas das principais favelas na luta pelo poder. Esta ação se dá às escuras por que algumas cidades encontram-se sem energia elétrica depois da grande ameaça que uniu os super-heróis. Enquanto Nervoso e Amphiboy se ausentaram da capital carioca para deter a destruição do país, Gatilho puxou para si a responsabilidade de zelar pela cidade maravilhosa.

Não desenvolvi nada da vida civil de Gatilho: nem nome civil, no que ele trabalha, não sei como ele consegue manter seu arsenal de armas-de-fogo, como compra munição, de onde tira seu sustento. Nada. A única coisa mais próxima de uma vida civil que posso dizer dele é que foi baseado no membro de "Smallville Brasil" Rodolfo Nehme, tricolor morador de Bangu (se eu estiver enganado em relação ao seu bairro, ele há de me corrigir). Com a idéia de seu amor pelo Fluminense, tentei manter o verde e o grená do escudo do time no uniforme do personagem. Em novembro de 2005 saiu a primeira concepção e uma revisão foi feita em janeiro de 2007, buscando um dinamismo na movimentação, podendo ser visto na postagem de 21 de Junho. É possível ver isto na imagem abaixo:
Gatilho em 2005 e, ao lado, o de 2007. Vida civil é detalhe.
Mas uma revisão começou a ser feita para melhorar o traço. E, na última terça-feira, revisitei o Gatilho e vi que ele estava muito "Bauhaus", muitas cores prum camarada que age nas sombras. Quase um Robin (desculpe o insulto, Rodolfo). Então, tirei o verde e mantive só o grená. Acredito que ficou bem legal e, em breve, devo fazer um pôster dele junto com os outros Membros da Reserva.
"Quando o dedo coça, o Gatilho range"
Como não sei como ele vai ser como civil (provavelmente inspirado no Rodolfo), não sei quem escalar para interpretá-lo em algo Live Action.

 E assim fechamos a semana de heróis cariocas da equipe de heróis, a qual me dedico de coração.

Gostou? Divulgue. Comente. Obrigado pela visita e volte sempre!

Imagem:
1) por Vitor Hugo Mota, em 24/07/2012;
2) por Vitor Hugo Mota, em 29/11/2005 e 30/01/2007;
3) por Vitor Hugo Mota, em 24/07/2012.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dossiê DUST: Salto do Sapo

Dando um pulo no Trajeto do Girino Cabeçudo: Amphiboy
Amphiboy é um dos membros mais jovens da equipe, e também o mais atrapalhado entre os heróis. Inspirado no membro de "Smallville Brasil" Guilherme Aleixo, Amphiboy tem poderes bastante ligados ao seu nome: possui brânquias camufladas no pescoço, que lhe permitem respirar debaixo d'água, capacidade de nadar em alta velocidade, saltar grandes distâncias como um anuro, projetar uma língua pegajosa, grudar-se em algumas superfícies e elo telepático com criaturas aquáticas, além de agilidade e flexibilidade das juntas notáveis. Adotado pelo surfista carioca aposentado Teco Marinho, Amphiboy recebeu o nome de Leonardo e cresceu tendo grande intimidade com o mar. Ajudou o pai na montagem de um estúdio de conserto e confecção de pranchas de surf e foi na tentativa de pegar uma onda que seu velho sempre disse não ter conseguido dominar que Leo sofreu um grave acidente: uma tempestade o arrastou além da quebração e o afogou. Lá, ele teve um vislumbre dos seus poderes e percebeu que nasceu para a água e deveria zelar por ela. Sem que seu pai soubesse de sua atividade vigilante ambientalista, Leonardo pegou um collant descartado e o costurou para ser seu uniforme. Em maio de 2005, o ensaio do personagem foi elaborado:
Amphiboy, em sua primeira concepção
E, como já dito antes, as versões "Super Deformed" lograram mais êxito que as versões "sérias" dos personagens. Assim, Amphiboy mostrou como lida com seus adversários na imagem a seguir, de junho de 2005:
Amphiboy encara ameaças tanto no mar quanto na terra
Nas aventuras, é comum ver Amphiboy tentando levar seu oponente na conversa, mas o seu papo mais irrita do que convence seus adversários. Com uma cabeça bastante grande, é nela que o herói carioca recebe boa parte da pancadas, mas depois de tantas "experiências", ele já aprendeu a usar seu crânio avantajado a seu favor, até mesmo nas manobras, servindo de contrapeso nos malabarismos. Mas não demorou para que eu fizesse algumas pequenas revisões no visual do personagem, criando, inclusive, a base que figurou na postagem do dia 18 de Junho.
Amphiboy nada, salta, espreita, ataca com alíngua e ainda faz batata-frita!Um Produto Polishop?
Amphiboy foi um dos personagens que menos recebeu alterações em sua estrutura, tanto de background quanto de visual. Mas as reformulações gerais aparecem e o Girino Cabeçudo não escapa. Em março de 2006, foi feito um estudo de Amphiboy que serviu de ponto de partida para a reunião postada no dia 16 de Junho:
Amphiboy/Leonardo Marinho: Cabelo para trás ou com boné = à paisana; escorrido = em ação
Conforme legenda acima, é possível entender que os artifícios de manter sua identidade secreta realmente "secreta" são escassos e não é preciso ter olhos bastante observadores para perceber que a cara de um é o c* do outro! Pensando nisso, tomei uma atitude drástica, cruel e ousada: coloquei um par de óculos de mergulho na cara do garoto. Eu sei. Não precisava este drma todo, mas é que eu tenho de polemizar de alguma forma pra prender a sua atenção (rs). Então, em dezembro de 2006, desenhei uma rotoscopia incompleta do personagem para ilustrar esta idéia:
Amphiboy reformulado: mais segurança na sua identidade
Aí, em janeiro de 2007, veio a reformulação para algo mais dinâmico e fluído, conforme postado no dia 20 de Junho. E isto é essencial para Amphiboy, que é um personagem ágil e escorregadio. Aproveitando muito do ensaio acima, uma rotoscopia completa, com a nova proposta, foi ilustrada e colorida em março de 2007:
Leonardo Marinho/Amphiboy: dando um giro nos detalhes. "Bela camisa, Fernandinho"
Sabe uma coisa que muito me deixava confuso na concepção de personagens que grudam em paredes (sim, Homem-Aranha. Estou falando de você e seus milhões de clones e derivados.)? O fato de que seus poderes de aderência extrapolam os tecidos de seus uniformes. Então, associando isto ao fato de que collants de surf não possuem luvas ou sapatilhas embutidas, eliminei as mesmas na revisão feita em abril de 2009:
Leonardo Marinho/Amphiboy: um pouco mais de pele na ação.
Esta ilustração é a base do pôster vindouro da equipe que já está pronto. Mas Amphiboy é muito além de um adolescente surfista engajado ambientalmente e muito trapalhão. Suas origens derivam de uma raça ancestral, anterior até mesmo à humanidade como a conhecemos. Os motivos que o levaram à adoção por Teco também são misteriosos e não são mera coincidência.

Em julho de 2010, mais uma vez o personagem foi revisitado, com um traço mais solto. Mas garanto que as mudanças, se não são mínimas - focando-se nas mãos e pés - nesta ilustração bilateral de Amphiboy:
"Tá estressado? Relaxa e vai pescar. Mas devolve o peixe!"
E quem seria um bom ator jovem para interpretar Leonardo Marinho/Amphiboy, um herói de 16-18 anos, magro - porém saudável - e com uma cara simpática de garotão de praia? Eu sempre pensei no Hélder Agostini. Para os que não se lembram dele, é o Fernandinho "FM", que se sagrou como irmão do Sérgio "Cabeção" Hondjakoff e filho de Giuseppe "Afonso" Oristanio em "Malhação". Apesar de ter 22 anos atualmente, não é difícil emular alguns anos a menos. E convenhamos que o comportamento de um rapaz de 22 anos para um de 16 é só uma questão de estímulo certo. Caso você tenha uma sugestão melhor, por favor, deixe nos comentários. Até lá, Hélder Agostini é Leonardo Marinho/Amphiboy.
Hélder Agostini. 22 anos. Amazonense. Ator.
Gostou? Divulgue. Comente. Obrigado pela visita e volte sempre!

Imagem:
1) por Vitor Hugo Mota, em 15/03/2010;
2) por Vitor Hugo Mota, em 27/05/2005;
3) por Vitor Hugo Mota, em 10/06/2005;
4) por Vitor Hugo Mota, em 16 e 30/08/2005;
5) por Vitor Hugo Mota, em 02/03/2006;
6) por Vitor Hugo Mota, em 06/12/2006;
7) por Vitor Hugo Mota, em 30/03/2007;
8) por Vitor Hugo Mota, em 22/04/2009;
9) por Vitor Hugo Mota, em 16/07/2010;
10) por AgNews, em 08/10/2009. Fonte: TV Fama - Galeria da Fama.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dossiê DUST: Nervoso, Eu?!?

Uma visão "irada" no Trajeto da Fúria Carioca: Nervoso
Abrindo o jogo rapidamente: este sou eu. Quando eu compus a equipe do DUST no "Smallville Brasil", eu era um moderador bastante... duro! Eu criticava e "punia" de maneira rígida todos os que insistiam em ter uma participação fora dos eixos determinados pela equipe. Sempre zelei pela organização e orientação correta das informações, não importa o quanto eu tivesse de pegar pesado. Devido ao meu arsenal vasto e refinado de palavras para reduzir um participante desatento ou preguiçoso da comunidade a pó de cocô de cavalo, eu assumi o codinome "Lorde Fúria". Assumi a minha cor favorita na minha fonte de postagem - o verde - e pensei nas inúmeras formas de apresentar meu personagem. Muitos me chamaram de Ditador (e, realmente, eu fui). Com isto em mente, assumi a carapuça e adotei um uniforme militar (no estilo do M. Bison, do videogame "Street Fighter", só que em tom verde) para ir combater meus ideais. Como poderes, eu assumi outro traço da minha personalidade que me aflige até hoje: meus surtos de raiva. Lorde Fúria consegue extrair o que há de benéfico de um surto de raiva, administrando os níveis de adrenalina em seu corpo, principalmente em explosão muscular (força, corrida, saltos, resistência a pancadas, firmeza de postura,...). Mas, assim como num ataque de ira, ele tem que se controlar para não ser dominado por este sentimento tão forte. Infelizmente, não tenho a primeira imagem de Lorde Fúria digitalizada, mas é fácil explicar por que fiz a segunda versão: aquele quepe estava deixando o personagem muito Village People. Daí, em maio de 2005, surgiu a versão 2.0 do personagem:
Lorde Fúria, em maio de 2005: sai o quepe, entra o Ray Ban
E, assim como nas outras postagens, a versão "Super Deformed" foi a que mais influenciou o desenvolvimento do trabalho. Nesta, também de maio de 2005, podemos ver o personagem num início de crise de fúria, diante de dois adversários corriqueiros de suas ações:
Lorde Fúria, em "SD": inimigos caricatos, mas com simbologia psicológica
Notem que o personagem possui cabelos compridos e uma barbicha (ou vandyke). Pois é, eu usava isto na época e acabei assumindo este traço físico no personagem também. Mas também percebi que um óculos escuro não iria preservar a identidade do herói carioca. Assim, realizei a terceira revisão no modelo e, inspirado numa saga do Capitão América despatriado, saiu esta imagem em agosto de 2005, que originou a imagem que figurou no pôster publicado em 18 de Junho:
Lorde Fúria, em "SD": já era o quepe; sai o óculos escuro, entra a bandana-máscara amarela
Na mesma época, comecei a fazer imagens que integravam os personagens da equipe. Para desafiar o Lorde Fúria numa explosão muscular estafante, me inspirei na competição final entre Bart Allen e Clark Kent no 5º episódio da 4ª temporada de "Smallville" ("Run"), e coloquei Lebre Rubra para dar uma canseira no enfurecido justiceiro:
Lorde Fúria vs Lebre Rubra: tem que correr atrás do objetivo (agosto de 2005)
No último trimestre de 2005, tentei uma onda de pôsteres solitários dos personagens, retratando cenas que, de certa forma, exporia as características de vigilante de cada um. No início desta postagem, você viu a versão "legendada" de "Fúria nos Prédios". Agora, você verá a imagem que deu origem à primeira imagem desta postagem, datada de novembro de 2005:
Do Centro ao Subúrbio, da Nobreza à Miséria: Fúria explode para todos os lados!
Então, veio a grande reformulação de 2006, onde os personagens foram revisitados para compôr um pôster mais limpo - postado aqui em 16 de Junho. Nesta época, eu percebi que, por mais que eu tivesse cabelos compridos, o disfarce continuaria sendo uma dificuldade para Alexandre Martins (nome civil de Lorde Fúria) se mantivesse suas longas madeixas. Cabelos cortados, em junho de 2006 o personagem se apresentou desta forma:
Lorde Fúria: de máscara, é o catiço; sem ela, apenas um professor.
Em dezembro de 2006, iniciou-se uma nova pesquisa de imagem para os personagens, procurando otimizar a anatomia e uniformes deles. Lorde Fúria não só foi um deles como teve o estudo rotoscópico mais completo de todos, como pode ser visto na figura abaixo, em Preto e Branco.
Estudo de dinamismo rotoscópico do personagem
E, assim como dito em outros posts, em janeiro de 2007 surgiu o estudo para personagens mais dinâmico e fluído. Para compôr o pôster divulgado na postagem de 20 de Junho, muito da imagem anterior foi aproveitado e foi base para o estudo rotoscópico completo de Alexandre Martins/Lorde Fúria, em setembro de 2007.
Alexandre Martins, a.k.a. Lorde Fúria: tom mais pardo e brasileiro ao herói carioca
Assim como no Manopla e na Lebre Rubra, é possível notar que, pela primeira vez sob a máscara, as sombras auxiliam no disfarce dos olhos do professor carioca. Várias imagens puderam ser concebidas com esta base que, na minha opinião, ficou bastante dinâmica e fácil de se movimentar. Outra coisa legal é o conceito de briga que Lorde Fúria leva quando está em ação. Eu estava vendo alguns filmes do Indiana Jones (já deu pra perceber a recorrência do Sr. Jones nas minhas postagens, né? Eu curto muito) e vi que nosso arqueólogo preferido bate com o corpo todo, ele não tem técnica, mas é efetivo. Um murro dele é dado com tanta força e tanta vontade que o adversário se sente na obrigação de se submeter a ele e tombar diante do ataque. E, convenhamos: na hora da pancadaria, você lembra de usar o Golpe da Águia do Daniel LaRusso? Ou do Round House Kick do único Deus (de repente você ainda não percebeu que ele é), Chuck Norris? Particularmente, quando a porrada canta, o lance é derrubar logo, o mais rápido e efetivamente possível. No dia seguinte à rotoscopia acima, fiz este desenho, que foi meu Gravatar durante muito tempo (e, se não me engano, até a presente data o é). 
Lorde Fúria posto de joelhos? Espere um soco no estômago!
Algo interessante sobre a vida do personagem: ele é filho adotivo de Marilda, uma doméstica de um morro do subúrbio carioca. Tem como irmã a filha legítima de Marilda, Elisabete, da mesma idade que ele. Marilda batizou seus filhos com nomes de rei e rainha por que eles deveriam ser vencedores naquele cenário de pobreza onde cresceram. Os dois se tornaram professores e são o orgulho da doméstica, que nunca revelou a Alexandre que ele é adotado. O detalhe: Marilda e Elisabete são negras, enquanto Alexandre é pardo. O rapaz nunca se contestou disso, pois acredita que o pai fugiu, deixando sua mãe grávida, e que ele era branco.

Mas a sua origem é bem mais estranha e fascinante do que possa imaginar: seus genes carregam particularidades únicas e poderosas, ainda que adormecidas. O fato de ter sido usado como cobaia num experimento do exército quando servia numa missão de paz em Israel - que lhe conferiu os poderes já citados - inibiu o afloramento desta habilidade nata dele: a corrosão táctil. Este poder aparecerá no futuro, quando perder os poderes de explosão de adrenalina. Uma prévia pode ser vista nesta imagem, de julho de 2007.
"Ok, Moises. Hora do acerto de contas!" - Início da Batalha por um Coração
Mais ou menos um ano depois, decidi dar uma mudada radical no uniforme do Lorde Fúria, dar um pouco mais de praticidade no visual. Como ele veste um uniforme militar mais próximo aos modelos europeus, decidi novamente puxá-lo para a realidade do país. Sempre o visualizei como o "Capitão América Extremo" do Brasil: um cara que luta pelo brasileiro como o brasileiro gostaria de reagir. Então, coloquei a beca operacional militar que ele usava quando atuava no exército, em campo. Tirei também as luvas de cano médio e coloquei luvas curtas, além de dobrar as mangas para aturar o calor que faz neste país. Outra coisa muito importante: foi neste momento de mudanças que troquei o "Lorde Fúria" (nome muito pomposo e longo para alguém que não se preocupa muito em bater papo antes de partir pra ação) por "Nervoso". Afinal, ele sempre diz "Nervoso?!? Eu? Eu não estou nervoso! Eu Sou Nervoso!".Eis que, em agosto de 2008, saiu a nova concepção do personagem:
Agora, muito mais Nervoso!
Por mais que ele tenha ficado com cara de poucos amigos, eu achei que ele deveria ficar um pouco mais amistoso, e revisitei o personagem, com este novo vestuário, no mesmo mês.
Assim como eu, Alexandre/Nervoso não é bom em sorrir para fotos!
Uma coisa que sempre fiz questão foi a de que o meu personagem não fosse o líder da equipe. É muito importante o autor, quando faz um personagem inspirado em si mesmo, não o colocar num pedestal de adoração, como figura de referência. Eu fui ainda além: tornei o Nervoso rude, agressivo, bronco, detestável muitas vezes, de intenções dúbias, de uma franqueza dolorida, comentários ácidos e muito egoísta. Ele é tão fora do padrão do herói a ser seguido que, quando salva um cidadão de ser atropelado, ele dá esporro no pobre civil, e não no motorista. Estas coisas vão sendo trabalhadas aos poucos, mas, na essência, isso não muda, pois é traço fundamental dele. Assim, quem gostar dele já sabe o que está levando pro seu convívio. Para o pôster que ainda vai aparecer no blog, desenvolvi um estudo bilateral do personagem para conceber a nova forma com a qual ele figuraria nesta reunião do grupo. Uma mudança que fiz foi a retirada da bandeira do Brasil da manga do uniforme e usar uma bandeira do nosso país como máscara, em julho de 2009.
"Sou Nervoso mesmo! Algum problema com isso?"
Lembram que na postagem do Manopla e da Lebre Rubra eu disse que havia um triângulo amoroso que estes dois mais um mebro da equipe de temperamento bem diferente compunham e que tomaria proporções fatais. Pois bem, este terceiro elemento é o Nervoso. A luta pelo coração de Eduarda vai da Terra ao Inferno (Irkalla) depois que um dos dois heróis se corrompe. A imagem abaixo passa o momento da despedida entre marido, esposa e filha (a pequena Mariana). A imagem data de fevereiro de 2009.
Alguém deve manter o mau guardado no Inferno. É hora de dizer "Adeus"
De volta à concepção visual do personagem, por mais que eu tenha achado legal a bandeira do Brasil como a máscara do herói, percebi que diminui a inteligência do leitor para perceber que as cores da bandeira estão nele o tempo todo. Além do que a máscara ser amarela é muito importante para uma aventura do Nervoso. Então, retornei a bandana ao amarelo. Abaixo, ensaios de como seria a representação de Alexandre/Nervoso para o pôster mais recente a ser montado, sendo o maior o definitivo e os outros experimentações, todos de 2010.
Melhor de três para o novo visual. A do meio venceu.
E aí? Falta o quê? Isso aí, quem poderia interpretar o Live Action do Alexandre/Nervoso? Eu sempre ouvi que o André Gonçalves tinha traços que se assemelhavam aos meus. Por ser parecido, porte físico muito similar (se bem que ele consegue ficar mais forte que eu numa facilidade enorme), ser excelente ator e conseguir interpretar personagens de idades variadas (o Nervoso tem cerca de 25-30 anos), acredito que ele faria um bom papel. Mas se fosse 10 anos mais novo, eu não reclamaria! Enfim: André Gonçalves é Alexandre Martins/Nervoso!
André Gonçalves. Carioca. 36 anos.
Gostou? Divulgue. Comente. Obrigado pela visita e volte sempre!

Imagem:
1) por Vitor Hugo Mota, em 28/11/2005;
2) por Vitor Hugo Mota, em 27/05/2005;
3) por Vitor Hugo Mota, em 28/05/2005;
4) por Vitor Hugo Mota, em 16/08/2005 e 30/08/2005;
5) por Vitor Hugo Mota, em 18/08/2005;
6) por Vitor Hugo Mota, em 26/11/2005;
7) por Vitor Hugo Mota, em 08/06/2006;
8) por Vitor Hugo Mota, em 13/12/2006 e 23/12/2006;
9) por Vitor Hugo Mota, em 13/09/2007;
10) por Vitor Hugo Mota, em 14/09/2007;
11) por Vitor Hugo Mota, em 13/07/2007;
12) por Vitor Hugo Mota, em 15/08/2008 e 18/08/2008;
13) por Vitor Hugo Mota, em 26/08/2008;
14) por Vitor Hugo Mota, em 17/07/2009 e 19/01/2010;
15) por Vitor Hugo Mota, em 26/02/2009;
16) por Vitor Hugo Mota, em 01/04/2010, 22/07/2010 e 12/08/2010;
17) Foto de Renato Rocha Miranda, de 05/05/2009. Fonte: site Divirta-se.

Live Actions Bônus
Nuno Leal Maia interpretando General Rossi
Moises Mayer, interpretado por Fernando Alves Pinto