sexta-feira, 29 de junho de 2012

Legado dos Dragões - ÁGUA

Os elementos sempre estiveram ligados à minha concepção de essência da vida. Nada mais somos do que formas harmônicas de como a natureza se integra à nossa matéria. A interação ideal faz com que haja vida! Então, elementos naturais são minha vida. Muitos projetos meus sustentam-se nisso: A.P.O.I.O., os Eternos (em Breve) e este: Legado dos Dragões.

Tudo começou em 1996, quando comecei a imaginar como seria interessante integrar duas coisas que vibram numa mesma intensidade e que se complementam para ser algo muito maior, poderoso e harmônico (vai dizer que com 15 anos tu não filosofava? rs). Então, peguei um cenário medieval fantástico (99.9% dos nerds devem a esse tipo de cenário boa parte do que gostam de assistir/ler/ouvir, seja diretamente ligado ou inspirado por), adicionei alguns tempêros pra não ficar muito "O Senhor dos Anéis", escolhi um elenco bem diferenciado para compôr um grupo (sim, bem RPG mesmo) e destaquei um personagem-orelha como sendo o principal. O "personagem-orelha" é aquele que serve de vínculo do espectador com aquele universo estranho a ele. No meu caso, escolhi uma mulher, uma jornalista chamada Carol Montenegro, que, após uma tempestade marítima, foi parar num mundo estranho, repleto de criaturas inusitadas. Qualquer semelhança com "O Mágico de Oz" não é mera coincidência. Acho interessante a idéia de um elemento natural te levar, sem explicação aparente, para algo sobrenatural.
 Carol Montenegro, em 1996
Carol Montenegro, em 2004
 Após sua chegada, Carol ficou à deriva numa tábua no mar, sendo resgatada por um navio voador que a avistou... Navio voador? É, navio voador, erguido em balões de ar quente e guiado por velas laterais. Não falei que era estranho? Imagina pra ela. Adoro esse conceito medieval steampunk. Pois bem. Foi resgatada pelo navio voador "Carolina IV" (sim, em referência à música do Angra que eu acho sensacional, do disco Holy Land, de 1996) do Capitão Imal Jaffee, um elfo-do-mar mestiço (que foi meu personagem de RPG durante várias campanhas. Começou como bucaneiro e terminou Almirante da Esquadra Corsária. Mas isso é outra história) e honrado, porém, desconfiado.
 Imal Jaffee, em 1996
Imal Jaffee, 2004
Notaram que Imal Jaffe de 1996 tem uma versão meio reptiliana? Pois é. Mais adiante na história, ele encontrará um artefato que o tornará o Avatar do Dragão Aquático em seu mundo, mas, na verdade, este artefato só é a chave para liberar o poder que há dentro dele, o Legado do Dragão. Nesta realidade, os dragões se tornaram elementos da natureza e suas manifestações físicas foram, aparentemente, extintas. Esta fusão humano-dragão gera a criatura vista na imagem de 1996. O de 2004 eu não cheguei a conceber, mas é certo que terá junto com a versão de 2012 que estou preparando. Ah, quer saber o referencial de fusão? Veja o Dragão Aquático a seguir:
 Dragão Aquático, em 1996
Dragão Aquático, em 2004
Vale lembrar que as versões de 2012, tanto de Carol Montenegro, Imal Jaffee e do Dragão Aquático serão revistas e, quem sabe em breve, figurarão aqui.

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Imagem:
1) por Vitor Hugo Mota, em 1996;
2) por Vitor Hugo Mota, em 2004
3) por Vitor Hugo Mota, em 1996;
4) por Vitor Hugo Mota, em 2004;
5) por Vitor Hugo Mota, em 1996;
6) por Vitor Hugo Mota, em 2004.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

"DETERMINATOR" - 2009

Quando escutei o Nerdcast #164 - Terminator, achei muito interessante as discussões levantadas sobre o tema. Tanto é que, baseado em algumas imagens pré-concebidas dos podcasters Alexandre "Jovem Nerd" Ottoni, Deive "Azaghâl" Pazzos e Fred "Sr. K", montei uma história emaranhada e muito interessante de como abordar o tema da revolução das máquinas no universo criado pela dupla do site Jovem Nerd. Meio que pra dar um "gostinho", mandei um pôster simples da "produção" pros podcasters do site. O projeto foi chamado de "Determinator" por conta do comentário do Fernando "Tucano" Russell sobre o nome do filme, dito pelo Jovem Nerd, já que "The Terminator" soa como "Determinator":
Mas, como não obtive resposta, pensei em ilustrar uma sequência de ação que tinha bolado para aguçar a vontade deles. Porém, o que era pra ser 4 páginas de uma ação de 15 segundos aproximadamente, acabou tendo só duas, e bem incompletas. Por dois motivos: não estava com muito tempo para produzir o material todo e eu não estava (e ainda não sou um dos melhores) me dando bem em desenhar cenários. Então, acabou que fiz estas páginas e nunca enviei para os dois. Para isso não ficar perdido, seguem imagens do que seriam as páginas 2 e 3:
Página 2: Andróide S.R.K. perseguindo o Ciborgue D.I.V. até o elevador onde estão Alottoni e Azaghâl
Página 3: Andróide S.R.K. desviando dos tiros do Ciborgue D.I.V. em estilo "Matrix"
Andróide S.R.K.
Algumas pequenas referências sutis seriam legais de serem expostas:
S.R.K. é uma sigla obviamente remetendo ao Sr. K, alter ego de Fred. Ele se veste como o Morpheus do filme "Matrix" pois reza a lenda que ele se vestia assim na faculdade de Desenho Industrial em pleno calor senegalês do Rio de Janeiro. Só mudei o tom da roupa para marrom. Os olhos de S.R.K. são vermelhos no pôster, por conta do padrão estabelecido na franquia "Terminator", mas como o Fred é muito ligado à franquia "Matrix" e lá é cheio dos robôs, mudei para a tonalidade verde, pois esse é o canal de cor filtrado quando se está plugado. O movimento dele ao desviar das balas também remete ao filme;
•A arma usada por D.I.V. (também para fazer alusão ao primeiro nome de Azaghâl, Deive) veio de quando o Sr. Pazzos contou a história do camarada que foi fazer um serviço de reparo na casa dele e não cobrou nada ao ver o revólver de ar comprimido que ele tinha sobre a mesa do PC.
•D.I.V., Jovem Nerd e Azaghâl usam camisas com estampas da grife Nerdstore.

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Imagem:
1) por Vitor Hugo Mota, em 10/06/2009
2) por Vitor Hugo Mota, em 10/07/2009;  
3) por Vitor Hugo Mota, em 10/07/2009;
4) por Vitor Hugo Mota, em 24/06/2009.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Rabisco na Mesa - 24 de Junho de 2012

Participei do excelente evento chamado "Rabisco na Mesa", elaborado pelo Arides. A proposta é simples: você que gosta de desenho (sendo desenhista ou não) comparece, conversa com pessoas que curtam também esta modalidade de arte e, enquanto come, você tem o DEVER (rs) de rabiscar a toalha de mesa e divulgar seu traço! E foi o que eu fiz! A seguir, dois desenhos que fiz na minha toalha de papel! Com certeza estarei no próximo!
Homem-Aranha com Uniforme Negro
Superman Clássico
Hulk, aos 45 do segundo tempo

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terça-feira, 26 de junho de 2012

Dossiê DUST: He's Got the Whole World in His Gauntlet...

Uma "mãozinha" no Trajeto: Manopla

Manopla é um personagem concebido em cima do conceito do Lanterna Verde: poderes de materialização energética. Aos poucos, essa idéia foi sendo refinada: para a fonte do poder permanecer focada num ponto do corpo, tiramos o anel da mão direita e acrescentamos uma manopla de metal pesado e "enferrujado", para datar visualmente a existência da ferramenta; o collant deve permanecer, mas verde é que não pode ser. Então, tasca um azul aí no meio; qual é a deste collant? Que modelo ele deve seguir? Uma das inspirações que tive foi o collant usado pelo Erradicador durante a saga d"O Retorno do Superman". A máscara eu dei um jeitinho de modificar a do Lanterna Verde Kyle Rayner no início de sua carreira para colocar um "M" na cara do dito cujo, logicamente azul. Com isso em mente, começa-se uma origem: herói judeu, antropólogo, encontra a manopla Shamash que, outrora, pertenceu a um antigo Deus Babilônico, Enkidu, irmão postiço de Gilgamesh. Mitologia Suméria está intimamente ligada ao judaísmo. O poder da manopla deriva-se da alma do empunhador e emite uma energia azulada. Os poderes conferidos são: vôo (puxado pela manopla), película de vácuo azulada que protege o portador e quem ele tocar durante o vôo, matéria energética em formas de mãos humanas (luvas, manoplas, mãos) e deflexão de ataques de potência física  que não sejam letais. Desta forma, surgiu este conceito, em 2005, visto em conjunto na postagem de 18 de Junho:
Note que os olhos de Manopla são castanhos e isto, de alguma forma, me incomodava num personagem todo azul. "Mas caramba! O cara tem o cabelo duro todo castanho e usa uma luva de ferrugem! Os olhos são o de menos!" Concordo, mas é que eu acho que os olhos, que são o ESPELHO DA ALMA, deveriam refletir o espectro de cor da aura de uma ferramenta que usa a ALMA como fonte de energia. Assim sendo, em 2006, foi feita uma leve reformulação no traje (como, por exemplo, a inversão dos slots de cor) e na cor dos olhos de Manopla, que recebeu o nome de Aroldo Jordão (versão luso-tupiniquim de Harold "Hal" Jordan, o Lanterna Verde que inspirou o personagem). Esta versão foi a utilizada na postagem do dia 16 de Junho:
Em Janeiro de 2007, com a reformulação do traço, buscando algo mais fluido e rápido, foi concebida a arte rotacionada do personagem, sempre mantendo uma constância do uniforme. Observe que, pela primeira vez, por debaixo da máscara, a pele ficou sombreada, um detalhe que gostei muito, realçando os olhos azuis do personagem, como eu queria. Vale notar, também, que dei um porte mais esguio ao personagem. Esta versão foi a base utilizada na postagem do dia 20 de Junho:
O envolvimento do personagem na trama foi ficando mais intenso e sua importância aumentou exponencialmente, a ponto de se tornar o personagem-questão para o leitor. Muitos o tomam por esquizofrênico, por ele conversar com a luva (poucos aceitam, no universo criado, que Shamash, a manopla ancestral, é uma entidade), tal qual o Eddie Brock papeia com o simbionte. Mas, na verdade, Shamash é o leitor, com quem o personagem conversa e se questiona sobre o que fazer com tanto poder, e vice-versa. Daí, surgiu a necessidade de dar uma roupagem menos blaset e mais auto-conflitiva ao personagem. Em 2008, foi feita esta reformulação e surgiu a versão do Manopla presente numa postagem vindoura, atualizando o grupo:
Com todo este layout reformulado, consegui dar um dinamismo muito mais acolhedor ao meu traço. Mais até que aquele que julgava o mais fluido, pois neste eu conseguia inserir os detalhes de forma sutil, porém com esmero. Aí eu pude elaborar uma imagem que foi meu papel de parede no computador do trabalho por muitos meses, me fazendo lembrar que este era meu maior projeto e que nunca deveria tirar os olhos dele. Ainda em 2008, confeccionei esta imagem de uma luta enfezada entre Manopla e seu nêmesis, um "filantropo" judeu, Claude MacAbraham (que depois teve o alter ego abrasileirado para Claudio MacAbraham e, mais adiante, mudado para Claudio Gedeão, algo mais judeu. Tenho de revisar os textos onde foi mencionado o "MacAbraham"), que não só financiou as escavações de Aroldo, como também queria ficar com as duas manoplas encontradas: Shamash e Enlil. De posse apenas da segunda, outrora empunhada pelo grande e arrogante herói mítico Gilgamesh, Claudio Gedeão assumiu o alter ego de "Garra" e, com sua ferramenta que tinha como fonte de poder o SANGUE do usuário, inferniza a vida do herói paulista. Segue a imagem:
 
 O problema é que este estudo do personagem já não refletia tanto o que eu estava construindo. Ele ainda estava muito "bonzinho" e eu precisava de alguém mais desconfiado, inseguro, porém agressivo e mais respeitável. Então, em 2009, ele teve uma nova ótica aplicada:
Com este ar mais sério e na defensiva, Manopla teve seu nome civil alterado. Agora, seu nome é Moises Mayer (tão nome de avô quanto "Aroldo", mas com origem judaica) e suas roupas são mais sérias e mais judaicas, sóbrias. Arrisco a dizer que ficou até mais charmoso. Assim, eu pude viabilizar um romance com uma membro da equipe importante e cobiçada por outro personagem, formando um letal triângulo amoroso, que leva a uma batalha sem precedentes no submundo de Irkalla, o Inferno Judáico. A imagem a seguir, foi elaborada em 2009, ilustrando um pouco deste embate. Mais para frente, as peças se encaixarão e será possível descobrir quem é o seu oponente. Note a mudança na cor da roupa e dos olhos do herói, assim como o que ele veste na mão esquerda:
Não posso dizer muita coisa sem entregar mais da história, tanto do grupo quanto do personagem, mas - modéstia à parte - é muito legal. Eu, se fosse leitor, gostaria de ter essa emoção de sagas nas minhas mãos todo mês. Herói fica bandido, bandido fica herói, morto É morto, todos são mutáveis. Mas aguarde. Além da imagem vindoura citada antes, ainda há visões reformuladas, muito mais legais. Manopla pode lhe dar uma mão. Mas o que você dá em troca?
Gostou? Divulgue. Compartilhe. Comente. Feedback construtivo é sempre bem vindo. Muito obrigado e desculpe se pareci empolgado, mas é por que eu fico quando falo das minhas crianças.

Imagem:
1) por Vitor Hugo Mota, em 16/08/2005;
2) por Vitor Hugo Mota, em 05/03/2006;
3) por Vitor Hugo Mota, em 13/08/2007;
4) por Vitor Hugo Mota, em 01/05/2008;
5) por Vitor Hugo Mota, em 21/05/2008;
6) por Vitor Hugo Mota, em 02/01/2009;
7) por Vitor Hugo Mota, em 04/03/2009;
8) por Vitor Hugo Mota, em 15/07/2010.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O Trajeto Elétrico de um A.P.O.I.O.

Um dos personagens que sempre simbolizou o elo do A.P.O.I.O., para mim, foi o Agente Ômega Elétrico (Ômega é o nome dele no Projeto GAIA - do qual o A.P.O.I.O. é derivado - e Elétrico o nome assumido após a separação da equipe do Projeto). Tão desmemoriado quanto os colegas, ele sempre teve a função de ser o "modelo" para os colegas: de vestimenta e conceito de membro da equipe. Como, por exemplo, o estudo de como seriam os uniformes em 2006 (respeitando o layout anatômico estabelecido na postagem de 16 de Junho):
Depois, tivemos as adaptações que levaram ao uniforme da postagem de 22 de Junho e mostrada no início desta postagem, sem acabamento. Logo depois, foi feita uma releitura usando o design adotado na postagem dos dias 20 e 21 de Junho, com estudo rotativo, de 2007:
E, com base nisso, fiz uma imagem mais ofensiva do personagem, em ataque, datando do mesmo ano de 2007:
O lance é que os collants começaram a soar estranho pra mim. Não passava seriedade para uma equipe "patrocinada". Então, pensei como Bryan Singer e pensei em como se fazer uniformes de heróis sem ficar muito ridículo? Faça com couro preto com pequenos detalhes destacando a particularidade dos personagens! Decidido isto, chamamos Ômega Elétrico novamente para desfilar um modelito, em 2008:
Ficou badass? Ficou. Tá mothafocka? Tá. Mas eu pensei, depois, em duas coisas relacionado às roupas: 1) no Brasil, é comum as pessoas vestirem couro da cabeça aos pés?; e 2) as Forças Armadas realmente colocariam um uniforme "marginal" numa equipe patrocinada por eles? Com isto em mente, em 2009, revisitei o Victor Valentim que há dentro de cada conceituador de personagem e redesenhei o uniforme, focando em três exigências: praticidade, coerência com as Forças Armadas e alusão ao poder do Agente. Disso, surgiu a seguinte arte, com o General Rossi já conduzindo o grupo:
Até o momento, não vi uma outra forma de representar estes "Power Rangers Capitão Planeta" mais realistas, porém com temática super-heróica. Então, eu só vou continuar revisitando este conceito e dando leves melhoradas. Logicamente, aceitando sugestões construtivas de quem quiser colaborar com idéias.

Esta foi a trajetória de Ômega Elétrico e sua equipe, o A.P.O.I.O.

Comente, se possível. A administração agradece sua visita.

Imagem:
1)por Vitor Hugo Mota, em 20/03/2006;
2)por Vitor Hugo Mota, em 10/08/2007;
3)por Vitor Hugo Mota, em 14/09/2007;
4)por Vitor Hugo Mota, em 08/05/2008;
5)por Vitor Hugo Mota, em 09/01/2009.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Um pouco de A.P.O.I.O. não faz mal a ninguém!





Com o advento de super-heróis sem "Controle", o Governo aciona as Forças Armadas para que o General Rossi, que endossou os atos dos vigilantes brasileiros até um determinado evento que o fez voltar em sua crença no grupo, encabeçasse com cientistas e "voluntários" da corporação uma equipe tática para atender a demanda de ameaças ao território nacional. Usando projetos outrora embargados e misturando tecnologia nova, os 5 representantes das Forças Armadas receberam habilidades sobre-humanas ligadas aos elementos da natureza: Fogo, Água, Ar, Terra e Eletricidade. Assim surgiu o A.P.O.I.O.: Agência de Proteção Operacional e Investida Ostensiva. O problema é que os "voluntários" não foram selecionados de forma consentida e não só suas memórias foram apagadas como também eram soldados dados como mortos em batalha, perdendo, inclusive, vínculos familiares. Chipados de forma a não se influenciarem por influências psicológicas externas, o A.P.O.I.O. foi um desafio à altura do D.U.S.T., ainda mais sendo comandados por um líder-nato: General Rossi. Ciente, posteriormente, da manipulação, o gabaritado militar se sente responsável por aqueles desmemoriados e se torna um pai para os cinco, buscando informações sobre a família dos heróis com amnésia como meta de sua vida. Enquanto isso, o A.P.O.I.O. se torna a força natural em missões sobrenaturais, onde o D.U.S.T. não consegue ter muita ação, sendo, assim, um diferencial em termos de super-heróis.
Imagem:
por Vitor Hugo Mota, 18/03/2007 - 23:01h

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A Reserva da Simplicidade Fluída e Dinâmica

Como em 2007 eu fiz esta revisão dos membros principais da equipe DUST, também as apliquei a personagens secundários. Mas alguns deles viriam a se tornar membros da equipe. Como é gente demais num grupo só, foi formada uma turma de recrutas, que passarão por uma sequência de provas duras para ingressarem o time principal. Para tanto, um personagem que estava presente nos outros dois pôsteres foi representar os olhos "experientes" da equipe principal: o jovem Zero Grau. Lá, ele se vê às voltas com a assustadora Fantasmagoria; o selvagem Farejador; o tecnológico Golem (que virá a mudar de nome e concepção); o esquemático Gatilho; e a escapista Mimética. O cenário manteve o mesmo desafio de estruturação. Uma pergunta fica: como eles chegaram no topo do prédio? Pra quê eles foram lá? O Gatilho não percebeu que, ao pular pro lado, o prédio acaba e ele vai cair de uma altura imensurável? Ou não, já que o prédio é estreito demais! Quem diabos construiria um prédio desses!? Que mole que dei, né? Rs

Imagem:
por Vitor Hugo Mota (31/01/2007)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Simplicidade Fluída e Dinâmica

Aí, se passou um tempo e comecei a achar que meu desenho estava infantil demais pruma história de humor mais adulto. Então, pensei em como poderia ter um desenho rápido, dinâmico e maduro pra atender as características do enredo. Lembrei das animações da Warner com heróis da DC que, mesmo sendo bem simplificado, atingia o objetivo das histórias e do público. Peguei algumas referências e iniciei um estudo de reformulação, sempre procurando preservar característica inerentes ao meu traço, o que me deixava confortável. Quando consegui deixar os personagens mais soltos, percebi que o caminho era a rapidez do esboço que ditava o ritmo da ação. E eu admiro quem faz uma arte simples e com harmonia para contar uma boa história. Feito isso, dei a nova roupagem aos personagens e defini um novo selo para eles, tão simples quanto seus novos traços. E o problema do cenário: eu nunca fui lá muito bom construtor de background de cena, sempre preferi concepção de personagem e interação entre eles. Mas a gente se vira com o que tem, né?
Só um pedido: se achou legal, curtiu ou coisa assim, não comente só no Facebook ou Twitter. Deixe um comentário aqui. O blog "vive" disso.

Imagem:
por Vitor Hugo Mota

terça-feira, 19 de junho de 2012

Flores do Mar, sua Barracuda Pestilenta! Cara, Caramba. Cara Cara Ô!

Dia desses, vendo o intérprete João Bosco (não o julgo cantor, pois não acho que ele cante bem, mas o respeito, assim como Chico Buarque) percebi a semelhança dele com um personagem que curtia muito no desenho animado "As Aventuras de Tintim": o Capitão Archibald Haddock. Mas, quando minha namorada disse que não só parecia com o João Bosco, mas também com o oportunista feliz Bell Marques (pra mim, não é cantor nem intérprete, apenas um exclamador de vogais), vi que era hora de fazer a pergunta: Seria o Capitão Haddock uma Caricatura de João Bosco, de Bell Marques ou o Capitão Haddock na verdade foi parodiado por estes dois indivíduos (acredito que só pelo João Bosco, pois duvido que o referido "guitarrista" de trio elétrico tenha conhecimento da obra de Hergè)?

Imagens:
Esquerda: por Deus
Centro: por Georges Prosper Remi "Hergè"
Direita: por um Desleixado

segunda-feira, 18 de junho de 2012

The Temple of Doom.. or of DUST?

Muita gente começou a assistir "Indiana Jones" pelo segundo filme ("Indiana Jones and the Temple of Doom", aqui "O Templo da Perdição", em Portugal "Indiana Jones vai ao Bordel"), mas poucos sabem que este filme, na verdade, é um prequel (ação que se passa antes do filme anterior). Lá, vemos um Indiana Jones mais ambicioso, menos altruísta e longe de ser um herói. Aos poucos ele vai se tornando o arqueólogo que todos aprendemos a amar.
Mas você deve estar se perguntando: "E daí? O que Indiana Jones tem a ver com a imagem do início?" É que a postagem de hoje é justamente o primeiro pôster do grupo de heróis cujo histórico comecei a narrar na última postagem. Fiquei incomodado e fucei todos os meus e-mails antigos e encontrei o *.psd dele. Então, a segunda postagem sobre é um prequel da postagem passada. Logo, um "Temple of Doom" do DUST. A arte é antiga, de 2005 (mais precisamente 01 de Setembro de 2005), logo tem uma qualidade muito aquém do que é feito hoje (é possível notar que pelo menos 2 personagens sofreram mudanças drásticas no seu visual). Sem mais delongas, segue a primeira arte.
Imagens:
Nº1: por Vitor Hugo Mota
Nº2: by Drew Struzan
Nº3: por Vitor Hugo Mota

sábado, 16 de junho de 2012

A Evolução do Grupo

 Em 2005, quando era um seguidor fiel, fervoroso e chato de "Smallville" (alguém ouviu minhas preces e me salvou), conheci um grupo legal de pessoas na Comunidade do Orkut "Smallville Brasil". Fui moderador com um grupo de pessoas também metódicas e aficcionadas pela série e formamos o DUST (Death to Useless and Stupid Topics). Aí, como nerdice pouca é bobagem, começamos a travestir nossos posts com codinomes. Achando isso muito legal, comecei a ilustrar esses heróis e logo escrevi com Luiz Ulisses e Diego Pamplona uma sequência de histórias do grupo, que teve seu anagrama mudado para Defensores Unidos para Salvar a Terra. Tenho 12 delas finalizadas, com 25 páginas em média cada, não ilustradas. Mas alguns pôsteres foram montados para satisfazer a fome visual deles. A partir de agora, acompanhe a evolução do design das roupas e do traço. Infelizmente, o primeiro pôster se perdeu nos dados. Vamos começar pelo segundo, de Junho de 2006.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Os Vingadores - A Iniciativa Final (É Ruim, hein?)


Depois de mais de um mês da estréia do mais aguardado filme de super-heróis do mundo, finalmente tenho um veículo onde posso mostrar minha análise dele. Tentando ser o mais sucinto possível, começarei dizendo que "Os Vingadores" é um filme que, por conta do roteiro fraco, tomou um caminho muito estranho para se justificar. Ao invés de se ajustar o roteiro, eles mudaram a classificação do filme. De filme de Aventura/Ação, virou uma Comédia de Ação. Tem muita graça desnecessária. Um filme realmente bobo com orçamento exorbitante para fazer cenas de videogame. E longo. Que filme infinito. Uma vez eu ouvi que "o que é bom dura pouco e o que é ruim não acaba nunca". Tá aí um exemplo.

Ele é extremamente superestimado e as pessoas têm medo de dizer que não gostaram. Dizem que cinema é a maior diversão. Mas a minha diversão é diferente da sua, da dele ou de qualquer outro.

Em relação aos personagens. Vamos analisar os heróis de boa parte do filme:

Viúva Negra
Só está no filme mesmo para ser um alívio de retina. A Scarlett Johansson não está nem de longe usando suas habilidades dramáticas na composição da personagem. Sua encenação para extrair o plano de Loki é fraquíssima, nem eu acreditei. Mas, bem ou mal, é uma personagem válida no que diz respeito a confrontar o inimigo com seriedade. Ela se agarrou a tudo o que podia nessa participação. Quem garante que ela voltará no próximo (que, infelizmente, vai ter)?

Capitão América
Por mais que eu odeie o avatar do imperialismo, tenho de dizer que ele é o personagem mais coerente no meio desta babaquice toda que é "Os Vingadores". Foi o único que combateu o inimigo reconhecendo o perigo que ele representava ao planeta, sem piadas, sem gracinhas. Eu concordei com minha namorada quando ela sentiu mais afinidade pelo bandeiroso do que por qualquer outro engraçaralho do filme. O único que levou a missão a sério foi o Steve Rogers. Só achei que ele poderia ter liderado mais. Seria um motivo para eles aumentarem ainda mais esse filme sem fim. E olha que pra eles "Time is money! Oh yeah..."

Hulk
Não desgostei do Bruce Banner interpretado pelo Mark Rufallo. Acho até que ele passou bem a fragilidade inerente ao cientista. Não é um idiota como o Eric Bana nem um descolado como o Edward Norton. Dentre os três, é o mais acertado. Agora, o seu Hulk foi excelente. Porradeiro, violento, prático, destrutivo. Sua cena com o Loki é a melhor cena do filme todo. Só a sua piada corporal com o Thor ao derrubar o Leviatã Chitauri é que manchou sua performance. Desnecessário. O Verdão agradece pelas verdinhas que você, espectador que gostou dessa ceninha, colocou nos cofres da Marvel Studio e Disney.

Thor
Deixou muito a desejar. Estava mais preocupado em ficar bonitão na tela do que ser um Deus onipotente. Cadê a capa? Cadê o elmo, que era tão maneiro? Uma dica: isso se usa na batalha, loirinha! Se você vai pra guerrear, venha na moral! Malandro, você é o Deus do Trovão, sucessor do trono de Asgard, filho de Odin... e faz piadinhas de sitcom? Tudo bem que seu filme foi praticamente um, mas você tinha como liderar essa equipe numa volta por cima digna de tornar aquele filme uma manchinha nas suas adaptações. Pega teu Martelinho de Ouro que vale mais do que dinheiro e vai "bambiar" na ponte arco-íris, do Heimdall!

Homem de Ferro
É o Seinfeld dessa produção. Sempre com tiradas, difícil de se levar a sério. No primeiro filme, era totalmente coerente você tirar sarro das coisas. No segundo filme, até a metade do filme é aceitável. Mas n"Os Vingadores", você diminui a importância da equipe, sendo um piadista. E digo mais: dizem que o Robert Downey Jr é bom ator. Eu também achava, até perceber que esse rapaz só sabe fazer o mesmo tipo de personagem: o excêntrico egoísta e oportunista, muitas vezes covarde. Tony Stark, Sherlock Holmes... Parece muito com o Johnny Depp, que sempre faz o tipo afetado e esquisito. Raros são os filmes em que não exerce essa função. Mas vocês, que gostam dos filmes "massa véio", contribuem para que o Tony Stark encha a bufa do Sr. Downey Jr de dinheiro.

Gavião Arqueiro e Nick Fury não são praticamente nada no filme. Então, nem os menciono. Agora, a morte do Agente Coulson foi sentida. Ele era a representação do fã nas telonas. Sentirei falta do Phil.

Considerações finais:
1) Marketing: se metade do dinheiro investido no marketing deste filme fosse atribuído a pesquisas contra doenças ou combate à miséria no mundo, 2012 seria um último ano da humanidade mais feliz pra milhões de pessoas. Mas como o foco era fazer um filme desses, devo dizer que foi bem executado e conquista o ponto da categoria;

2) Enredo: não dá para avaliar. Não consegui enxergar nenhum. Então, é melhor não dar ponto nenhum. Toma um saquinho de alfafa;

3) Desenvolvimento: lento. Muito lento e extenso. O que vale é que no final temos um gancho para o que pode ser a salvação da franquia. Vamos à teoria: vimos que o bastão de Loki é dado pelo representante Chitauri, que enfatiza que cederá seu exército para que Loki conquiste a Terra. O bastão possui a Jóia do Infinito da Mente (Azul, e que consegue dominar a mente de quem é tocado por sua energia). Existem outras 6: Espaço, Realidade, Alma, Ego, Tempo e Poder. Estas Jóias, cada uma com uma cor específica, estão cravadas na Manopla do Infinito, arma suprema de Thanos de Titã, que faz uma participação no primeiro Pós-Créditos. Loki se deixa levar sem luta para Asgard após sua derrota na Terra. Então, o que deve acontecer: na vida real, a "Máfia" te dá a ferramenta que você pede para alcançar seu objetivo. Conseguindo conquistar ou não, a "Máfia" deve ser paga. Pelo jeito, Loki pediu a ajuda de "Don Thanos", que cedeu o exército Chitauri e a Jóia do Infinito da Mente. Em troca, Loki deve recuperar a Manopla do Infinito, que está no hall de relíquias do palácio de Odin (a Manopla pode ser vista de relance no filme do Thor). Tendo perdido a batalha pela Terra, Loki deve pagar Thanos, aceitando "de bom grado" voltar à Asgard e tomar a Manopla para seu "investidor". Se o segundo filme mesclar Asgard e a Terra, misturando magia e tecnologia, será legal. E, pensando nisso, dou o ponto desta categoria;

4) Elenco: tem bons atores, com bastante expressão, mas acaba havendo uma briga de egos ali. Não sei se alguém percebeu, mas o Downey Jr ficava inquieto junto com os outros atores, achando que eles roubariam seu brilho na produção. O próprio Samuel L. Jackson parecia tranquilo, se garante nisso tudo. Isso é culpa da direção. "Os Vingadores" seriam melhor equipe se fossem um elenco mais integrado. Mas, ainda assim, darei o ponto desta categoria;

5) Produção: não há o que discutir, o filme foi muito bem produzido. Só o figurino deixou a desejar um pouco (Capitão América e Thor que o digam). Achei que, pro que o filme se propôs a fazer, Joss Whedon dirigiu direitinho. Não é uma coisa que se diga "Nossa, que bela direção" - tanto não é, que foi citado no item acima - mas dá conta do recado. Só não pode achar que o Whedon é o novo Nolan, por que está muito aquém. Efeitos especiais legais, um Hulk convincente, que pela primeira vez parece com o ator que o interpreta e com o herói monstro (e não galãzinho, como nos filmes anteriores). A música é boa também. O dinheiro, realmente, teve pra onde ir (exceto pro roteiro, né, mas deixa pra lá...). O ponto da categoria foi conquistado.

Por mais que eu tenha desgostado do filme (para não dizer ODIADO), ele conseguiu 80% dos pontos possíveis na minha classificação: 4 dólares e 1 saquinho de alfafa.

Agora, pode me execrar o quanto for. Eu não me junto à massa por insistência. Se vocês gostaram, azar o de vocês. Se eu não gostei, azar o meu (que perdi dinheiro). Eu queria ter gostado do filme. Afinal, eu sou um fã da Marvel desde moleque. Mas meu bom senso não está à venda. Recomendo a leitura deste link: http://www.joio.com.br/content/2012/05/o-filme-dos-vingadores-e-o-tamanho-do-seu-p%C3%AAnis
 E se você simpatiza com isso, não se sinta sozinho. Vai no twitter e manda um #saiadamanada. Não siga um bando que caminha para o abatedouro.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Estrutura Forte

Recentemente fui sondado para ilustrar um livro de RPG sobre grandes felinos humanóides num cenário que mistura o medieval e romano, digamos assim. Sem saber ao certo que se tratava de adaptar fielmente um personagem já existente, com conceitos bem fixados em relação à anatomia, fiz uma criação bem particular, respeitando as estruturas do corpo de um grande felino como um humanóide. A pessoa que me solicitou uma amostra do meu trabalho pediu para que eu fizesse um com roupa de Gladiador. Abaixo, a imagem do resultado:
Pois bem. Após analisada a imagem, o solicitante afirmou que a arte tem uma qualidade que não se questiona, mas que não atendia a necessidade da cliente que ele, digamos, agenciava. Foi quando ele me disse que era para respeitar a estrutura anatômica da obra pré-existente a ser adaptada. Disse também que o meu traço é muito cartunesco, "Disney", e que se eu quisesse participar do projeto, que eu tentasse tornar meu traço mais realista. Entendo as necesidades do projeto, mas também entendo de um trabalho honesto, comigo e com o cliente. Não adianta eu me comprometer a fazer um traço diferente do meu, onde não fico nem um pouco confortável, e demorar na entrega das ilustrações. Prefiro, então, ser fiel ao meu estilo e torcer para que o camarada encontre alguém que atenda suas expectativas. De coração.

Mas o interessante é que esta imagem me motivou a conduzir um projeto, mais pra frente, amalgamando duas obras sobre "Família" e "Legado" totalmente diferentes entre si: uma que parece ter como cor primária o vermelho e outra que nem parece ter esse canal no seu corte final.

Ao me arriscar em não assumir um compromisso que não executaria feliz acabei concebendo algo muito mais pertinente para o meu dom. Corra esse risco. Não se corrompa.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

A Máscara da Castidade

Estive pensando, num dos meus momentos livres, em relação às Amazonas da franquia da Bandai "Saint Seiya" (Cavaleiros do Zodíado). Para começar, temos de considerar que:

1) Saint Seiya pode ser considerado, em tradução livre, "Santos de Bronze" (bastante justo, tendo em vista que eles defendem um Deus, que é a função de um Santo, de fato) ou, ainda, "Guerreiros de Bronze" (a referência é feita sobre a "patente" inicial dos personagens seguidos nesta jornada). Mas ainda pode ser visto como uma menção ao próprio protagonista, o japonês Seiya de Pegasus, tendo a série levado seu nome ("Seinfeld", "Dexter", "MacGyver",...), e não o nome da equipe ("The Simpsons", "The A Team", "Carga Pesada - As aventuras de Pedro & Bino numa forçação de barra violenta");

2) Sendo eles "Santos" devotos, entregam sua vida totalmente à devoção ao seu Deus, abrindo mão de seus prazeres mundanos, como sexo, dinheiro, provocações levianas. Logo, os "santos" devem ser celibatários. Isso inclui as "Santas", no caso da análise, as Amazonas. Se optar por quebrar estes votos cardinais, o (a) indivíduo (a) deve abrir mão de sua devoção e voltar à vida ordinária de uma criatura vivente qualquer, podendo se entregar aos prazeres da vida. Porém, não há regras sobre Deus ficar casto. Veja aí o caso de Jeová e a Dona Maria...;

 3) Os devotos de Deus em níveis extremamente mais engajados precisam expressar mais ainda isto, utilizando vestimentas específicas. As armaduras dos Cavaleiros e das Amazonas são como batinas e hábitos, respectivamente. A máscara das Amazonas, visualmente, são o chapéu da freira, que não revela seus cabelos e parte de sua possível beleza. O foco dos Cavaleiros não pode ser abalado, então tampa a cara, filha! Mas o engraçado é que o resto do corpo (sempre curvilíneo) da Amazona fica exposto! Só falta elas queimarem seu Cosmo em faixas de neón com as palavras "Girls! Girls! Girls!" na frente de uma chácara e o Aioria estar de óculos escuros na frente do portão (será que a piada é boa?). São basicamente as Odaliscas do Pica-Pau: quando vê a cara, já pode ser tarde demais. Mas combinemos algo entre nós: nunca é um arrependimento. As mulheres de "Saint Seiya" não sairam do programa do Chico Anísio na década de 80 (que só tinha mulher ruim), só tem guerreira gata!

4) Tendo em vista os tópicos anteriores, eu finalmente chego ao ponto do título da postagem. A única coisa que resta a uma mulher boazuda e temente a seu Deus é a sua castidade. Mantenha-se pura e seu Deus se mantém contigo, tipo Paladino mesmo, que perde tudo de sua Divindade caso se entregue a um prazer que não seja servi-la. As Amazonas de "Saint Seiya" obedecem uma regra: nunca devem tirar suas máscaras enquanto servir sua Divindade. Caso uma pessoa veja seu rosto (ou seja, desvele-a), a Amazona deve amá-la (casar-se) ou matá-la (R.I.P.). A alusão é clara: a máscara é o hímen da Amazona! Furou, ferrou! Vai casar com o sem-vergonha que a violou ou vai ter de matá-lo para manter a sua honra.

Onde eu quero chegar com isso? Em dois pontos. O primeiro é que ideologia retrógrada e execução vanguardista não podem coexistir em paz uma com a outra. Tem de haver um meio termo: no trabalho, na família, nas amizades, na vida. Do contrário, sempre será ame ou morra. E o segundo ponto é que não é possível que ninguém veja o RISCO disto, e pode ser bom, mas também pode ser ruim, partindo do pressuposto que você é solteiro (a):

- Uma pessoa te interessa de alguma forma e parece ter ideologia diferente da sua, sendo uma rejeição muito provável: nunca podemos dizer o que a pessoa vai te dizer, pois ela não te deu a opinião sobre aquilo. Você pode se surpreender. Acredite;

- Você nunca deu bola para determinada pessoa por que não vê nada de interessante nela: se você nunca deu bola pra pessoa, você, certamente, nunca prestou atenção nela e pode se surpreender com os valores que podem ser agregados a ti nesta relação;

- Aquela pessoa que você se amarra corresponde de forma positiva a todas as suas investidas, mas você não pode dar a esta pessoa o que ela quer (sentimento): o prazer de uma hora pode gerar sofrimento - seu e da pessoa - de uma eternidade. Não desmereça ou seja vago com o sentimento alheio. Não há dor maior que a vingança de um coração partido.

Assuma o Risco. Pense nas Possibilidades. Desfrute os Resultados.

OBS: todas as imagens (exceto o Seiya de Pégaso entre imagens de séries) não foram ilustradas por mim.