segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O Melhor do Ano: Os Vingadores - A Iniciativa Final (É Ruim, hein?)

E, finalizando este ano de 2012, vamos ao post mais acessado do Blog. Em 12 de Junho de 2012, ao invés de ficar comemorando o dia dos namorados - e mais um aniversário de relacionamento - com minha mulher, resolvi fazer a caveira do filme mais amado deste ano: "Os Vingadores". Mas, depois que vi "Batman - o Cavaleiro das Trevas Ressurge", o grupo de heróis pareceu menos pior pra mim, sabe? Continua sendo gratuito, mas honesto.

Acesse a postagem AQUI!

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Vitor Hugo Mota's TMNT: Antes e Depois


Take a look at the TMNT's painting process:
Leonardo: CLICK HERE
Donatello: CLICK HERE
Raphael: CLICK HERE
Michelangelo: CLICK HERE

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Imagens:

Por Vitor Hugo Mota, em 05 de Dezembro de 2012.  

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

DESENHANDO AO DESENVOLVIMENTO!

Atendendo a solicitações - de colocar informações que realmente ajudem na inscrição e tudo mais - segue novo flyer da OFICINA DE DESENHO LIVRE, com Vitor Hugo Mota. A Escola de Ensino Infantil QUINTAL DAS ARTES não é a responsável por idealizar e promover a atividade. Gentilmente ela reserva o espaço de suas dependências para realização do curso aos sábados, de 10 da manhã às 11:30hs. Maiores informações - que não sejam devidamentes expostas no flyer - serão divulgadas pelo Sr. Emilson Souza, através do telefone (21) 7695 7088.


Encarecidamente, peço desculpas por qualquer transtorno causado aos interessados e solicito que estabeleçam novo contato para realização da inscrição. Vamos, juntos, tornar esta oficina um curso regular a ser realizado na QUINTAL DAS ARTES.

OFICINA DE DESENHO LIVRE, com VITOR HUGO MOTA: DESENHANDO AO DESENVOLVIMENTO!

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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Contribuições para Nerdcast/JovemNerd #004

No Nerdcast #167 ("Nerds do Asfalto M.C."), o Azaghâl falou do motoclube do qual ele fazia parte em São Lourenço que só tinha galera estranha, parece que saídos de uma sitcom. Com base nos relatos do Sr. Deive Pazzos, fiz esta ilustração dos malucos de lá e enviei pra ele. E acredite: me retornou positivamente!



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Imagens:
 Por Vitor Hugo Mota, em 09 de Julho de 2009. 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

OFICINA DE DESENHO LIVRE, com VITOR HUGO MOTA!


Se você tem filhos entre 06 e 12 anos que gostem de desenhar ou que gostariam de aprender as técnicas de um traço divertido, sugiro a nova OFICINA DE DESENHO LIVRE, que será realizado nos espaços cedidos pela ESCOLA QUINTAL DAS ARTES, localizada na Rua Arnaldo Quintela,  112, em Botafogo (infelizmente apenas para os jovens alunos cariocas).


Vamos desenhar um futuro melhor com materiais simples! Veja o que é preciso para se divertir desenhando:

• Bloco de folhas A4 sem pauta e brancas;
• Lápis 2B simples;
• Apontador com recipiente acrílico;
• Borracha macia (Faber Castell e Staedler são as mais indicadas);
• Estojo com 12 (no mínimo) canetas hidrocor;
• Estojo com 12 (no mínimo) lápis de cor simples (não-aquarelados, não-metálicos);
• Régua de 30 cm (acrílica ou metálica);
• Pasta acrílica com elásticos para transporte do material.

Este bloco será o primeiro sketchbook (caderno de ilustrações rápidas) do aluno e é muito importante que os pais guardem suas obras, pois os primeiros traços de seus filhos possuem um valor artístico imensurável.

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Vitor Hugo Mota's TMNT: Turtles Forever

Dude, I Love Being a Turtle!

Nesta minha versão, uma nova abordagem foi feita, além do visual: Hamato Yoshi continua tendo seu rato - Splinter (que eu ainda irei ilustrar) - que o viu treinar. Yoshi era membro honrado do Clã do Pé no Japão e acabou por matar um dos membros da instituição - por acidente - pelo amor de uma mulher. Casado com a japonesa e não querendo enfrentar o destino natural pelo seu crime (matar-se ou se entregar para execução do Clã), Hamato foge para Nova York e monta um pequeno negócio de Pet Shop, para se manter. Anos se passam e o Clã do Pé não desiste: acabam encontrando Yoshi e sua esposa na Big Apple e lançam um caminhão-tanque em direção à loja, simulando um acidente. Yoshi e esposa morrem soterrado pelos escombros, missão cumprida. Mas o caminhão-tanque, diferente do que o Clã imaginava, não carregava combustível - que explodiria e aniquilaria qualquer vestígio da existência de Hamato - mas, sim, uma substância tóxica que seria descartada pelo seu fator teratogênico intenso. Alguns animais foram atingidos pelo líquido misterioso, mas não se mantiveram juntos, entre eles, Splinter e mais quatro tartarugas. Quinze anos se passaram e o Legado de Yoshi retornará à Times Square.

Donatello continua sendo o gênio da equipe: com qualquer sucata ele monta maquinário variado para não só atender as demandas domésticas, como também aparelhos "complexos" - baseados em gambiarra - para auxiliar ele e seus irmãos no combate à marginalidade nociva de Nova York. Magro e pálido, Donnie usa um bastão Bo como arma de combate. Sua leveza o permite realizar manobras ágeis apoiando-se no bastão, que também é bem leve (além da arma se assimilar muito ao seu dono). Antes de se unir ao grupo, Donatello viveu uma vida dura de sem-teto e pequeno marginal com Casey Jones. Os dois praticavam pequenos furtos e a inteligência do quelônio mutante sempre rendeu bons "golpes" à dupla, enquanto Jones garantia a integridade física de ambos com seus músculos e tacos. Hábil praticante de Free Running, Donnie tem em Casey um grande amigo, mas sabe que seu lugar não é com os humanos. Eis que surge Leonardo para fazê-lo se sentir menos só neste mundo.

 
Leonardo segue como líder da equipe, já que foi a tartaruga encontrada por Splinter logo após o acidente na Pet Shop onde vivia. Treinado na doutrina de honra do Ninjutsu aprendida com seu mestre roedor mutante durante 15 anos, Leo tem um tino natural para conduzir a equipe à vitória com decisões sábias. Investigador-nato, ele descobriu a localização de cada um de seus parentes quelônios mutantes e os convocou para a equipe. Apenas uma criatura já conseguiu descontrolar o comandante azul: Raphael, que foi o responsável de fazer Leonardo ser tão zeloso após o uso incorreto de suas habilidades. Ciente de quão letais podem ser suas habilidades e armas, dificilmente Leo recorre às katanas onde palavras e punhos são suficientes. É versado na harmonia plena de TODAS as armas usadas pelos irmãos e realiza os reparos das mesmas, enquanto Donnie faz manutenção de equipamentos mais complexos.

Raphael não foge às suas raízes e é o esquentadinho do grupo. Foi quem teve a vida mais difícil após o evento tóxico na Pet Shop: foi rechaçado pela humanidade, julgado como anomalia, como aberração. Após defender seu pouco de comida com agressividade ímpar aos 9 anos - levando à lona mais de 10 ninjas do Clã do Pé - Raph é acolhido por Tatsuo, representante em Nova York da instituição que o Clã representa. Treinado com violência nas artes obscuras do Ninja, Raphael se tornou um expert em infiltração, arrombamento, combate corpo-a-corpo e em ações agressivamente silenciosas, como o uso violento de todas as armas brancas utilizadas. Enviado por Tatsuo para matar Splinter, Raphael entende a sua história e sente no mestre rato a figura paterna que lhe faltou durante muito tempo. Continuou no Clã do Pé como espião, mas logo ingressou na equipe com seus irmãos. Numa disputa pela liderança do time, Raph recebeu uma cicatriz profunda na carapaça peitoral por conta de um golpe irado de Leonardo.

 
Michelangelo permanece como o alívio cômico dos irmãos. Teve uma vida muito boa... para uma Tartaruga Mutante: foi encontrado com o casco virado para baixo por Giuseppe, um pizzaiollo de Nova York. O italiano levou o quelônio para casa, dando-o de presente para seu filho Paolo e ninguém notou nada de anormal. O menino foi crescendo e Michelangelo também, mas quando o mutante aprendeu a falar, Paolo, muito astuto para uma criança, o levou para o colégio e o deixou morando no sótão da instituição, dizendo para os pais que a  havia perdido no caminho para a escola. Todas as pizzas que sobravam na loja do pai, eram levadas para Mikey, que as degustava com muita alegria. Anos se passaram e um dia, vendo Paolo sendo hostilizado por bullies, Michelangelo vestiu roupas largas do depósito e foi defendê-lo. Além de resistente às pancadas, o quelônio batia bem forte. Assistindo as aulas de luta-greco-romana e boxe, Michelangelo aprimorou sua técnica e se tornou "guarda-costas" de Paolo. Após uma ação de mafiosos que foram cobrar "pagamento" de Giuseppe, Michelangelo encontrou Leonardo e Donatello, que o ajudaram a "cuidar" dos criminosos. Após aceitar o convite de Leo, Mikey seguiu com seus irmãos aos esgotos, mas mantém a amizade com a família de Paolo, que o vêem, agora, como filho - além de fornecer pizzas ao fim do dia para toda a equipe.

Veja os making of de Donatello, Leonardo, Raphael e Michelangelo!

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Imagens:

Por Vitor Hugo Mota, em 05 de Dezembro de 2012.  

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Vitor Hugo Mota's TMNT: Michelangelo


E chegamos ao final desta nova concepção das Tartarugas Ninja sob minha ótica. E, pra fechar com chave de ouro e encerrando a festa, o mais cuca-fresca dos irmãos: Michelangelo ("Is a Party Dude!")!


PASSO 1: LÁPIS & NANQUIM
Não basta você simplesmente desenhar com grafite em um dos tons RGB ("Red", "Green" e "Blue"), mas também saber qual o calibre de ponta da caneta nanquim você vai usar. Guarde as mais grossas para fazer o contorno geral (Blackline) e as mais finas conforme os detalhes forem se tornando mais minuciosos.


PASSO 2: BYE, BYE, BLUE!
Veja que não acertei em 100% o contorno do Michelangelo. Isto se deve a um uso inadequado - na verdade, escolha ruim de material - das canetas usadas na finalização. Optei por não corrigir os excessos pelo programa para ficar claro o erro. Não consegui detectar na hora do contorno, mas quando excluo o canal azul da imagem, converto para Tons de Cinza e volto pro RGB, noto as falhas.


PASSO 3: À FLOR DA PELE
Completando o passo anterior, posso iniciar a pintura, dividindo cada tom numa camada diferente com filtros específicos. O verde escolhido para o Mikey é o mais divertido, que remeta até um pouco de inocência. É um fanfarrão, uma criançona em forma de Tartaruga Mutante (algo que não se vê todo dia)!


PASSO 4: CASCA GROSSA
Novamente explicando a opção de cores da carcaça: como a parte de cima é mais exposta ao sol, é natural que seja mais escura que a parte de baixo da couraça. E, para não confundir com as tiras de couro do "uniforme", optei por um verde mais escuro na parte traseira do casco. As unhas/garras receberam o mesmo tom das costas. Mas... como disse, queria saber se seria melhor manter desta cor ou puxo para um tom preto (a única coisa contra, ao meu ver, é que fica parecendo unha de bruxa).


PASSO 5: TOQUES FINAIS
E neste momento é que começa a pintura das faixas (dos braços, pernas e rosto), as tiras de couro, as cotoveleiras e joelheiras, além das bainhas dos nunchakus e as correntes do engraçadinho! Tá lá! Michelangelo pronto pra festa!


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Imagens:

1) Por Vitor Hugo Mota, em 07 de Dezembro de 2012;
2) Nickelodeon;
3 até 7)  Por Vitor Hugo Mota, em 28 de Novembro de 2012 (traço) e 05 de Dezembro de 2012 (pintura

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Vitor Hugo Mota's TMNT: Raphael


E vamos continuar a apresentação das Tartarugas Ninja sob a minha ótica. Hoje, o réptil encouraçado da vez é Raphael, o mais pavio curto e rude dos quatro irmãos. Usando suas adagas Sai, ele se baseia mais na força do que na sua arma para derrotar os inimigos. E seu ciúme da liderança de Leonardo o faz tomar decisões que nem sempre são felizes. ("Gimme a break!")


PASSO 1: LÁPIS & NANQUIM
É interessante esta técnica de desenhar com grafite de cor diferente da que pintamos com nanquim por que podemos diferenciar bem um elemento de outro numa montagem de cena. O problema - que ainda não consegui resolver - é que não consigo manter o padrão de tratamento na hora de trabalhar o material, pois acabo tendo de optar por um canal de cor apenas.


PASSO 2: BYE, BYE, BLUE!
Depois de passar a imagem pelo scanner, mando a imagem para o Photoshop. Lá, excluo o canal azul da imagem, ficando apenas o contorno em nanquim. Acho esta manobra bem mais segura do que apagar tudo com borracha. Sou excelente em amassar o papel enquanto apago!


PASSO 3: À FLOR DA PELE
Depois de converter a imagem em Tons de Cinza e, em seguida, reverter para RGB, pude iniciar a pintura, dividindo cada tom numa camada diferente com filtros específicos. Para o Raph, que é um grosseirão brutamontes, escolhi um verde menos intenso, mais sóbrio. Afinal, ele não tem muitos atrativos na vida, sem muitas ambições se não a próxima missão! Sim, Raphael é meio paranóico que nem o Rambo! Veja as cicatrizes de combate nos ombros.


PASSO 4: CASCA GROSSA
Hora de pintar a carapaça. Como as tartarugas normais não pegam muito sol na parte de baixo, é normal que seja menos pigmentada esta parte da couraça. E, para não confundir com as tiras de couro do "uniforme", optei por um verde mais escuro na parte traseira do casco. As unhas/garras receberam o mesmo tom das costas. O Raphael possui um casco bem avariado por que treinou muito intensamente. A marca no peito deriva de um momento de descontrole de Leonardo.



PASSO 5: TOQUES FINAIS
E neste momento é que começa a pintura das faixas (dos braços, pernas e rosto), as tiras de couro, as cotoveleiras e joelheiras, além dos instrumentos de desarme de Raphael: as adagas Sai! Badda Bing, Badda Bang, Buyakatcha!! Raphael se apresenta para a missão!


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Imagens:

1) Por Vitor Hugo Mota, em 04 de Dezembro de 2012;
2) Nickelodeon;
3 até 7)  Por Vitor Hugo Mota, em 28 de Novembro de 2012 (traço) e 04 de Dezembro de 2012 (pintura)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Vitor Hugo Mota's TMNT: Leonardo


Dando continuidade à apresentação das minhas versões das Tartarugas Ninja, apresento o meu modelo para o líder da equipe, o disciplinado Leonardo ("Leonardo Leads")!


PASSO 1: LÁPIS & NANQUIM
O legal desta técnica é que eu posso sujar bastante o desenho, por que a exclusão do canal azul de cores do desenho vai me assegurar que nenhum borrão de grafite vai aparecer no material digitalizado.


PASSO 2: BYE, BYE, BLUE!
Depois de passar a imagem pelo scanner, mando a imagem para o Photoshop. Lá, excluo o canal azul da imagem, ficando apenas o contorno em nanquim. Acho esta manobra bem mais segura do que apagar tudo com borracha. Sou excelente em amassar o papel enquanto apago!


 PASSO 3: À FLOR DA PELE
Depois de converter a imagem em Tons de Cinza e, em seguida, reverter para RGB, pude iniciar a pintura, dividindo cada tom numa camada diferente com filtros específicos. Escolhi um tom verde-vivo para o Leo por que é o mais correto e definido dos quatro quelônios. Afinal, é se ele é o correspondente ao padrão perfeito, as cores devem ser vivas!



PASSO 4: CASCA GROSSA
Agora, começa a dureza. Mesmo esquema: como a parte de cima é mais exposta ao sol, é natural que seja mais escura que a parte de baixo da couraça. E, para não confundir com as tiras de couro do "uniforme", optei por um verde mais escuro na parte traseira do casco. As unhas/garras receberam o mesmo tom das costas. Recebi feedbacks de que as garras/unhas deveriam ser negras, mas não sei se pareceria esmalte de bruxa! Deixe sua sugestão.


PASSO 5: TOQUES FINAIS
E neste momento é que começa a pintura das faixas (dos braços, pernas e rosto), as tiras de couro, as cotoveleiras e joelheiras, além das bainhas das espadas e as katanas usadas pelo líder! E prontinho! Leonardo se apresenta para as linhas de frente!


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Imagens:

1) Por Vitor Hugo Mota, em 04 de Dezembro de 2012;
2) Nickelodeon;
3 até 7)  Por Vitor Hugo Mota, em 29 de Novembro de 2012 (traço) e 04 de Dezembro de 2012 (pintura

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Vitor Hugo Mota's TMNT: Donatello


Não precisou ser muito gênio para descobrir que a postagem de sexta-feira (veja aqui) dizia respeito às Tartarugas Ninja! Pois bem, estou nessa febre e não consigo parar de pensar em novas formas de se abordar os quelônios. Então, sem muita trela, vamos direto ao primeiro: Donatello, o gênio do time ("Donatello does machines!")


PASSO 1: LÁPIS & NANQUIM
Sou um cara das antigas com algum toque de novidade para se desenhar. Tenho imensa dificuldade em desenhar no PC, mas para pintar, não há lugar mais seguro. Primeiro, desenho com grafite azul/violeta e, ao terminar, contorno com nanquim.

PASSO 2: BYE, BYE, BLUE!
Depois de passar a imagem pelo scanner, mando a imagem para o Photoshop. Lá, excluo o canal azul da imagem, ficando apenas o contorno em nanquim. Acho esta manobra bem mais segura do que apagar tudo com borracha. Sou excelente em amassar o papel enquanto apago!

PASSO 3: À FLOR DA PELE
Depois de converter a imagem em Tons de Cinza e, em seguida, reverter para RGB, pude iniciar a pintura, dividindo cada tom numa camada diferente com filtros específicos. Escolhi um tom verde-acinzentado para o Donnie por que é o mais recluso dos quatro Ninjas. Afinal, é o nerd, não pega muito sol!

PASSO 4: CASCA GROSSA
Hora de pintar a carapaça. Como as tartarugas normais não pegam muito sol na parte de baixo, é normal que seja menos pigmentada esta parte da couraça. E, para não confundir com as tiras de couro do "uniforme", optei por um verde mais escuro na parte traseira do casco. As unhas/garras receberam o mesmo tom das costas.

PASSO 5: TOQUES FINAIS
E neste momento é que começa a pintura das faixas (dos braços, pernas e rosto), as tiras de couro, as cotoveleiras e joelheiras, além do clássico Bastão Bo usado pela Tartaruga! E voi là! Donatello pronto para o embate!


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Imagens:

1) Por Vitor Hugo Mota, em 03 de Dezembro de 2012;
2) Nickelodeon;
3 até 7)  Por Vitor Hugo Mota, em 28 de Novembro de 2012 (traço) e 03 de Dezembro de 2012 (pintura)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A Repartição Hollywoodiana



Tenho vários projetos em andamento (na verdade, arrastamento) com alguns amigos meus: quadrinhos, livros, seriados, desenhos animados e filmes. Não vou falar sobre eles aqui no momento por que, convenhamos, não haverá qualquer tipo de repercussão sobre algo que ainda “pseudopoda” pelas mentes e papéis dos idealizadores. Vou discorrer, sim, sobre um assunto que explorei bem com um dos meus colaboradores, Kiko Junqueira: devemos agradar ao público ou a nós mesmos? Devemos explorar os filmes como “blockbusters” (como diria o pessoal do Melhores do Mundo.net, fazendo filme “Massa Véio”) ou devemos ter um tom mais independente (estilo cinema alemão, como alguns pseudo intelectuais dizem)?


Foi então que eu desenvolvi a analogia de que a indústria do entretenimento é como uma repartição pública. Departamento de suspense, departamento de terror, departamento de comédia, departamento de aventura,... E existe o grande chefe da repartição. E este é o porta-voz do público, dos consumidores. Ele pode aloprar sua definição do público: burros, intelectuais, bizarros, conservadores,... Mas algo que o chefe nunca vai dizer é “esqueça o público”. E isso é o que faz com que os roteiros sejam feitos para sustentar a atenção de um público em busca apenas de duas horas de distração.


Mas como já diz o ditado: “toda a unanimidade é burra”. E quando você agrada uma maioria exorbitante de pessoas, você é bom? Ou você só conseguiu acumular admiração de um amontoado de pessoas burras com alguns intelectuais que querem saber que porcaria é aquela (e que até gostam do que testemunharam)?


Tudo é fruto de trabalho, por pior que seja o resultado. Às vezes você escreve um excelente roteiro que pode ser sublimado por causa do carinho dado aos efeitos especiais (que tem como função, atualmente, mascarar um roteiro fraco) ou para as linhas a mais dadas para um ator/atriz que queira mais tempo de tela (pois é esse nome que atrai gente pras salas de cinema, pra frente da tela da TV/computador). O problema é que tem gente que se especializa só num departamento e não consegue ir além daquilo. Não por não ter capacidade, muito pelo contrário, mas por ter se mostrado tão bom naquela área que foi promovido a chefe daquele setor.


Um exemplo disso é o pobre M. Night Shyamalan. O cara chegou prometendo com seu “O Sexto Sentido”, um sucesso incontestável. Ele tentou fazer algo diferente, dentro do mesmo departamento, com “Corpo Fechado”, mas não teve a mesma repercussão do filme anterior, pois todo mundo queria ver um novo “O Sexto Sentido”. Na seqüência, ele colocou “Sinais” nos cinemas, com um clima que remetia ao seu maior sucesso. Pode não ter sido nem de perto a mesma bilheteria, mas serviu como um retorno do diretor ao departamento do qual foi nomeado chefe em seguida: o Departamento “Filmes de suspense com reviravolta”. Por várias vezes ele tentou fazer algo diferente, mas foi sempre questionado por não fazer um novo “O Sexto Sentido”. Esta é a dança de um excelente diretor que se especializou, e não se qualificou.
 


O exemplo contrário – um diretor respeitado, mas sem departamento específico – é Ridley Scott. O homem não tem um estilo fixo, mas quando faz um filme de determinado tema, ele o define muito bem. De “Alien – o 8º Passageiro” para “Blade Runner – O Caçador de Andróides” existe um salto sutil de tema, mas depois pular para “Chuva Negra” e em seguida “Thelma & Louise” mostra o quão disposto a não ser um diretor de um tema Scott é. Ninguém nunca diria que um homem que começou a dirigir aos 40 anos, com um filme de alienígenas assassinos, estaria hoje, aos 70 anos, com filmes em seu currículo sobre um general romano abandonado à própria sorte desafiando um imperador covarde ou outro sobre as histórias interligadas entre um policial e um gângster repleto de violência social? Ele se qualificou e a sua ousadia deu a ele o ar de “falsa especialização”. Ele ganhou nome pela coragem e respeito pela ousadia.



 E, claro, isto influi diretamente nos roteiros que chegam às mãos dos diretores. Alguns querem só fazer seu departamento render algum lucro. Aí saem os roteiros que se baseiam na boazuda ou no efeito especial de ponta. Mas também existem aqueles caras que resolvem os pepinos destinados ao chefe do departamento quando este está tomando um cafezinho. É quando alguém mostra o interesse em fazer algo que acrescente e, melhor, que o leve às vistas do chefe de toda a repartição.

 
Aí entra outra parte do problema: agradar o público é necessário, mas público específico ou o máximo de público possível? Minha opinião pessoal é que não devemos nunca menosprezar o nosso público e devemos apresentar o melhor trabalho possível. O grande empecilho é que não adianta dar escargot e talheres pra um somaliano se ele tem fome imediata, não vai saber comer e nem apreciar aquilo da forma que merece. Poucas pessoas são refinadas para determinados materiais. Devemos nos sujeitar a fazer algo limitado pra alimentar alguns milhares, ou explorar todo o potencial de um trabalho para uma porcentagem relativamente menor que vai te compreender com certeza e arriscar que alguns dos outros esfomeados tenham real vontade de extrair do seu empenho algo de bom, para que ele reflita? Dúvida por demais cruel e que, sinceramente, não tenho resposta. E não sei também se a sua resposta está certa, ou sequer se você tem uma resposta...


Onde eu quero chegar com isso tudo? Não podemos dançar pagode em roda punk, meus amigos. Se você quer fazer a diferença, terá de primeiro entrar no baile. Depois, dançar um pouco com os outros pra ver qual é o passo do momento. Quando souber a coreografia, incremente algo novo até que percebam que você está dançando diferente e, de preferência, melhor. Mas quando todos estiverem dançando como você, vá para outro baile dançar uma nova coreografia. Assim, você terá a capacidade de deixar portas abertas por onde passa e pessoas receptivas ao que você tem a oferecer.

Posso não concordar com o sistema, mas se quero mudá-lo, devo primeiro conquistá-lo. E, um dia, eu serei o chefe da repartição.

Texto de 25 de Setembro de 2008