sexta-feira, 10 de abril de 2015

MEMÓRIA BRASILEIRA: Jerônimo, o Herói do Sertão.

Jerônimo, o Herói do Sertão é uma criação de Moysés Weltman, elaborado com base nos westerns muito famosos da época e transposto para uma radionovela brasileira em 1953. Ficou durante 14 anos no ar pela Rádio nacional.

Depois de um tempo, ele foi adaptado à TV Tupi em caráter de novela e teve Francisco di franco no papel do herói e o nosso saudoso Canarinho como "Moleque Saci" (o Robin do Jerônimo). Interessante como os intérpretes do Moleque Saci  são marcantes: no rádio, sua voz era a de Cauê Filho, que foi a voz do Pernalonga antes do querido Mário Monjardim.

Mas foi nos quadrinhos que ele teve suas maiores aventuras visuais. A antiga Rio Gráfica Editora trouxe Moysés Weltman para os roteiros novamente e entregou o traço às mãos do artista Edmundo Rodrigues. Tanto Edmundo quanto Moysés não estão mais entre nós e existe um movimento de preservação dessa história, que faz parte da cultura brasileira.

Em 2012, houve uma intenção de trazer o personagem de volta aos quadrinhos pela mente do filho de Moysés - Wladimir Weltman - e tendo este que vos escreve nas ilustrações. Infelizmente as vicissitudes da vida nos fez deixar o projeto encostado, mas em breve devemos retomar as atividades. A seguir, sketchs dos personagens principais: Jerônimo, Aninha e Moleque Saci.
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Imagens:
Por Vitor Hugo Mota, em 2012.

domingo, 15 de março de 2015

CHARLIE'S ANGELS: PEANUTS

Não há muito o que descrever:

• Charlie Brown como o "Speaker do Charlie Townsend";
• Patty Pimentinha como "Kelly Garret";
• Lucy como "Sabrina Duncan";
• Sally como "Kris Munroe";
• E Snoopy como Bosley.

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Imagens:
Por Vitor Hugo Mota, em Março de 2015

quinta-feira, 12 de março de 2015

A CRISE DOS INFINITOS CHAPOLINS!

A minha segunda postagem deste blog (no longínquo 6 de junho de 2012) mostrava uma versão do Chapolin Colorado (o maior herói da América Latina) empunhando com dignidade o martelo de Thor, Mjolnir. Confira aqui.

Vendo o Homem-Aranha passar por uma crise que reuniu suas várias encarnações em realidades alternativas da Marvel, pensei nas possibilidades que nosso querido Chapolin poderia estar envolvido no caso de uma crise que mesclasse absurdas realidades do defensor mexicano! Claro que acabei esquecendo a versão mirim (Chaves vestido de Chapolin na festa da Boa Vizinhança), mas me dêem esse desconto! Confira as três vertentes!


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Imagens:
Por Vitor Hugo Mota, em Março de 2015

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O Pequeno Ninja: Um Pedaço do Japão no Brasil

Em 1990, o Pequeno Ninja estreou nas bancas trazendo a história de Eugênio, filho de um mestre de Ninjitsu. O garoto parecia muito com uma versão nerd do Riquinho, só que pobre (ou não tão rico). Valendo-se de seus conhecimentos de luta, ele se torna o Pequeno Ninja. Com a ajuda do seu cachorro Shaken, ele luta contra as forças do mal que usam as artes marciais de maneira errada, principalmente seu maior rival: o Black Ninja.

Teve um monte de revistas (inclusive duas do cachorro Shaken) e gerou uma dupla de Spin offs: Khin e Hakai, os Samurais. Para maiores informações, consulte o blog dos caríssimos "Os Quadrinhos" e entendam um pouco mais dos personagens.

Como coisas boas deveriam voltar pra mostrar como se faz (ou até ser reformulado pra ter mais profundidade), fiz a minha visão sobre os personagens, sendo até bastante conservador:
Black Ninja: O Inimigo
Hakai: O Protetor
Khin: O Samurai












Pequeno Ninja: O Herói
Shaken: O Escudeiro























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Imagens:
Por Vitor Hugo Mota, em Agosto de 2014

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

iManíacos: mais um cliente satisfeito!

Você conhece o "iManíacos"? Provavelmente você é um e ainda não sabe: alguém aficionado pelos produtos da Apple! O Felipe Marques - idealizador da "iManíacos" (que é uma proposta interessante de assistência técnica: você não precisa levar seu aparelho com defeito e ficar sem ele por dias a fio. O Felipe oferece um serviço em domicílio, personalizado e prestando uma consultoria fora do comum para o usuário Apple) - me procurou para que desenvolvêssemos um mascote para o seu produto. E não foi difícil definir o apaixonado por Apple: ele é um maluco, totalmente doido pelo seu aparelho! Daí nasceu o "iManíaco"! Confira!
Versão completa: iManíaco se olhando no iPad se vendo se olhando no iPad.

Versão para perfil da página de Facebook

Confira o trabalho dos iManíacos AQUI.

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Imagens:
Por Vitor Hugo Mota, em Fevereiro de 2015

domingo, 8 de fevereiro de 2015

A TURMA DO ARREPIO®, por VITOR HUGO MOTA

Um grande sucesso dos anos 80-90 - antes mesmo de Monster High e Larry e os Sinistros - foi "A turma do Arrepio", de César Sandoval. Já os referenciei antes aqui em umas postagens de uns trabalhos que estava desenvolvendo há mais de 10 anos, mas que não foi pra frente (mas estava bem a frente dos outros dois citados no início da postagem, podendo ser vistos aqui e aqui).

Mas aí, num momento de nostalgia, decidi fazer a MINHA versão da Turma do Arrepio, modernizando um tanto cada personagem. Confira:


Abaixo, cada um detalhado para que as leves mudanças sejam notadas.
Belfedo: o morcego que vive chamando o Draky de "primo" só ganhou mais anatomia de morcego nas asas.
Draky, o vampiro: dei uma ajeitada naquele cabelo e alinhei mais com o Drácula do Christopher Lee
Luby, o lobisomem: só deixei ele mais "bebê"
Medeia, a bruxa: deixei-a mais gordinha e simpática e dei um reforço nos traços de bruxa. Faltou a verruga, né?
Stein, o golem: esse foi o que mais ganhou referências brutas e nerds. Tênis plataforma, mondrongo, pseudo-óculos 3D.
Tuty, a múmia: essa não teve tanta mudança. Só a deixei mais descoordenada, dei uma gravata de ataduras e detalhes na bermuda.

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Imagens:
Por Vitor Hugo Mota, em Agosto de 2014

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

"MERCENÁRIOS DA GALÁXIA" COM ALTO ORÇAMENTO

 

Lembro do quão apreensivo eu estava pelo lançamento de "Guardiões da Galáxia". Um filme da Marvel descompromissado, que não se levaria a sério. Teria as rédeas soltas para brincar com o que quisesse. um ponto fora da curva dentro de todas as produções da Marvel Studios. Acompanhei cada teaser, cada trailer, cada spot da obra com muita apreensão. Adorei saber que o meu quase amigo Vin Diesel estava envolvido e faria a voz de Groot; que Bradley Cooper seria o sacana Rocket Raccoon; chateado pela Gamora ser personificada pela super valorizada Zoe Saldana; que Drax seria o arremedo de ator Dave Bautista; além de termos Chris Pratt, um ator sem muito renome, para protagonizar, o que garantiria uma total dedicação ao personagem Peter Quill/ Starlord. Nunca tinha ouvido falar do James Gunn, mas também mal conhecia os trabalhos de direção do Jon Favreau , mas fui surpreendido com o que ele fez em "Homem de Ferro".

Mas aí veio a estreia e todos - absolutamente todos - em minha timeline e inbox  de Facebook vieram dizer o quão o filme é maravilhoso, o quão inovador ele era, que queriam o corpo deste filme nu em óleo. E me irritei. Incomodei-me por que quem me conhece sabe o quanto odeio ser mainstream, como odeio gostar do que todos gostam. Que abro mão de gostar de uma banda se um monte de Zé Ruela começa a curtir. Então fiz um juramento diante de todos: assistiria o filme duas vezes. Uma para me divertir, em 3D (afinal, filme com temática espacial sem 3D é perda de tempo e de dinheiro); e outra normal, para captar os defeitos e discorrer sobre. E assim quase o fiz...

Por que "quase"? Por que economizei mais um ingresso, pois eu NÃO gostei do filme e não precisei trair meus princípios! E eu rio enquanto você se despiroca de raiva por alguém ter dito NÃO ao seu filminho! Quer saber o que é fraco (além do óbvio)? Vamos lá:

• Tudo bem um filme não se levar a sério. Eu aceito isso. Mas ele é um filme IDIOTA. É um filme fundamentado em piadas! Tem ali um drama mais raso que um pires e umas pancadarias pra dar uma "afliceta", mas nem nisso ele é muito honesto (veja bem que não disse "falta de sucesso" pois o público médio aceitou estes alívios). Homem de Ferro não se leva a sério mas ele é muito honesto. Ele tem piadas, tem ação, tem um personagem que tem um drama pessoal forte. Um personagem que, sozinho, é muito mais vitorioso do que um grupo cafona. Em resumo: é um filme BOBO;


"Cê é dodói, né, Quill?"

• Eu não sou idiota de assistir um filme 3D legendado, então optei pelo dublado. Todos que me conhecem sabem o quanto adoro dublagem, mas este filme não foi feliz no processo de atuação vocal. O que foi aquela voz pro Yondu (Michael Rooker)? Adoro o ator, muito carismático com seu jeito Red Neck e o personagem estava bem legal, mas a voz dele... que coisa ridícula, mas soube que foi insistência do cliente junto à Delart. Mas todos os parabéns para Mauro Ramos dando vida a Drax, o Destruidor;


Yondu, dublado por Luis Sergio Vieira. O ideal teria sido Luiz Carlos Persy

• Por falar em Drax o Destruidor: enquanto todos ovacionam Vin Diesel pelo seu Cigano Groot e Rocket Raccoon com seu jeitão de mau humorado de bom coração, a minha real grata surpresa foram apenas dois "personagens": primeiramente, Drax. O Dave Bautista me surpreendeu com um personagem divertido, brutal e muito carismático! Fiquei feliz em ter queimado a língua quanto à sua capacidade dramática (talvez por que este tipo de personagem o favoreça); e o outro "personagem" é a Tropa Nova. Adorei o conceito dos policiais de Xandar e fiquei muito animado com a possibilidade de vermos Richard Rider integrado a este universo (as naves SENDO o símbolo da tropa, os capacetes dos Guardas, a tríade luminosa no peito... Achei isso realmente empolgante);



"Lavou tá Nova..."

• Não vou me ater à trama por que, sinceramente, é pífia! Não gera empatia em nenhum momento, motivações genéricas. E por falar em genérico, o filme se define em uma palavra: CLICHÊS! Eu olhava uma cena, tinha clichê. Olhei na minha pipoca, tinha clichê. Olhei pra gorda filha da puta que estava falando ao celular durante o filme e vi clichê! E filmes que se valem de clichês não são inovadores;


Tensão de beijo... Que inovador...

• Agora um momento em que eu e minha senhora Dona Mota rimos muito: a cena mais "dramática" do filme. Aquela onde Starlord, Gamora, Drax e Rocket se "unem" pra dar vazão à joia do infinito. Quem aqui assiste "Chaves" lembra certamente do grande choque em corrente na vila, envolvendo Seu Madruga, Dona Florinda, Kiko e Chiquinha. Na hora eu falei que o Chaves deveria ir jogar futebol na vila e chutar a bola no quadro de luz que tava tudo bem. E as pessoas ao redor não entenderam nossa risada. Tiveram outros momentos absurdos de "tensão" onde ríamos por lembrarmos de Chaves ou coisas genéricas (como o Yondu dando o assobio pra flecha do Darryl matar todo mundo. Falamos do meu pai traduzindo a língua dos trinca-ferros. Mas não vou pedir pra que vocês entendam isso. Deve ser algo muito elaborado, tal qual Guardiões da Galáxia e seu humor refinadíssimo);


Quando você pega a Joia do Infinito... Pode acabar assim!

Cena pós-créditos: eu já sabia qual era e fiquei só pra vê-la em 3D. E tomei no rabo, pois ela não é em 3D! Segurei meu mijo como a menina que precisa de um transplante de coração em "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu!" procurava desesperadamente sua sonda retirada pela aeromoça violonista. Poderiam ter feito um pós-créditos INFINITAMENTE melhor que aquele, mas acho que este foi o único ponto realmente honesto com a obra que apresentou: um pós-créditos sem graça para um filme sem graça.



Howard o Pato, de Tim Burton!

Ouvi gente dizendo que Guardiões da Galáxia é muito melhor que "Star Wars". Isto é uma inverdade. Star Wars é muito, mas muito melhor e espero que o J J se afaste do que o Gunn fez. Isto não é Star Wars. É um "Os Mercenários da Galáxia" com alto orçamento.


Nota pro filme, de 0 a 10: 3... Por que foi 3....D! Ha!

PS: Filme 3D é um negócio que realmente eu dispensaria. Não consigo me sentir imerso no filme. Só me sinto confuso. É impressão minha ou o que nos dizem ser 3D é só um teste? Acho que essa porra não funciona... Pior ainda em filmes que são concebidos em 2D e transformados em 3D pra te sugar mais dinheiro do ingresso e diminuir salas mais baratas. A cada dia que passa, sinto menos vontade de ir ao cinema.


PS 2: Acho que as cenas de combate aéreo depois do advento da computação gráfica convincente se tornaram mais enfadonhas, não empolgam mais. O melhor momento foi a rede de contenção da Tropa Nova. De resto, totalmente dispensável.

PS 3: Esse filme só não consegue ser pior que "Homem de Ferro 3".

quinta-feira, 17 de julho de 2014

POR QUE DONA FLORINDA E SEU MADRUGA DEVERIAM FICAR JUNTOS?



Pensei um pouco sobre a atitude de Dona Florinda e Seu Madruga para com as outras pessoas e cheguei à conclusão que, na verdade, eles se tornaram essas pessoas por conta de grandes perdas. Vamos aos tópicos:

• vemos uma Dona Florinda apaixonada e calma, apenas aflita, no flashback que mostra o pai do Kiko indo para sua última missão no mar. Ela não parece ser a pessoa ríspida que se apresenta nos anos seguintes;

• Seu Madruga sentiu bastante a perda da esposa e, ao se tornar pai solteiro e receber a visita de sua Avó - Dona Neves - logo se põe a defender a honra da "beleza" da esposa quando a velha compara a beleza do bebê com a dela;

• Mesmo dizendo que executa a nobre ação de dar os empregos aos jovens, desde que ele tinha 16 anos, o Seu Madruga, na verdade, fica em casa para cuidar da filha, como ele acha que sua esposa faria caso estivesse viva. Assim sendo, o Seu Madruga é uma Mãe-Pai;

• Dona Florinda, com a perda do marido, teve de assumir uma postura mais dura, sendo uma referência masculina que o Kiko nunca teria. Por isso ela é nervosa, agressiva e ríspida com aqueles que tentam colocar a sua fortaleza falsa montada para Kiko abaixo;

• Dona Florinda recebe pensão de Frederico, teoricamente assumindo que o trabalho dele é o trabalho dela. Dona Florinda, posteriormente, assume um restaurante, o que mostra a vontade íntima de ser um grande mantenedor de sua casa, como um pai - na época - era exclusivamente. Assim, Dona Florinda é um Pai-Mãe;

• Dona Florinda dá o exemplo ao Kiko de que ele deve ser homem, deve ser enérgico, convicto e nada submisso quando bate no Seu Madruga. E ela faz isso, também, por que naquela época era bem mais comum o homem se achar no direito de bater numa mulher e ela aceitar que estava errada - estando ou não, o que já é absurdo de qualquer forma;

• Seu Madruga apanha de Dona Florinda sem reagir por que, na verdade, ele tem que assumir o papel de uma mulher da época - que não pode reagir ao acesso de raiva do homem. No momento em que ele vir a rebater ou impedir os tabefes de Dona Florinda, ele sabe que estará quebrando a personagem que ela faz diante de Kiko. Assim, que moral esta mulher terá para criar o filho? Ele apanha por que ele não quer destruir Dona Florinda e não deixar Kiko solto no mundo como um fresco mimado;

• Aproveitando que cheguei às condições da criança: Kiko é, num todo, uma menina. Ele é mimado, tratado como um bibelô. A mãe resolve tudo pra ele, dá tudo que ele quer, mas quando chama a atenção - veja que Dona Florinda nunca deu uns tabefes no filho, assim como um pai não tem o costume de bater numa filha - o garoto vai pro canto chorar. Mas não por que foi "molestado", mas por que no momento em que uma filha decepciona o pai, este momento se torna de total vergonha pra filha, que vê o seu Rei do Castelo tendo um sentimento ruim pela princesinha. O Kiko chora por se sentir envergonhado, como a maioria das mulheres da época;

• A Chiquinha é um menino, sem dúvida. E dos mais endiabrados. O Seu Madruga tolera alguns fricotes da menina como a mãe atura os choros de manha de seu filho, mas quando enche o saco, a palmada canta! Assim como Dona Florinda sempre compra o amor de seu filho com presentes, Seu madruga faz como uma mãe e mostra que na vida você não pode ser presenteado por fazer a sua obrigação. A Chiquinha não é uma malandrinha por conta do exemplo do pai, mas por que está aprendendo que, se ela não fizer algo por si, ninguém o fará. E quanto ao castigo da Chiquinha: quando ela é confrontada ou castigada, ela chora e começa a inventar um dramalhão para que a mãe - Seu Madruga - se sinta culpada, além de ficar fazendo o gesto com a mão do "Você Vai ver";

• Seu Madruga precisa da imagem paterna que Dona Florinda tem. Por isso ele já a cortejou várias vezes. Ele quer unir a casa 72 com a casa 14. E veja: ele já até assumiu o papel de professor na escolinha e se mostrou muito mais eficiente que quem? O pretendente de Dona Florinda;

• Dona Florinda precisa do Seu Madruga não só como exemplo de sparring diante do Kiko, mas também de figura masculina. Lembre-se do episódio em que eles abrem a sociedade dos Higiênicos Churros de Dona Florinda: ao fim, ela diz "Dá orgulho tê-lo como vizinho: um homem!". Acredito que naquele momento ela se melou. E sem esquecer do episódio onde trocam as cestas de compra com a cesta da sobrinha da Dona Clotilde. Além do Seu Madruga dizer - instintivamente, graças ao papel que assumiu por tantos anos - que seria como uma mãe para o bebê, a Dona Florinda abriu mão de seus critérios ranzinzas e logo se prestou a ajudar o Seu Madruga. Não como um pai que ela foi pro Kiko, mas como uma mãe, que ela sempre quis ser mas não pôde. E tendo a figura masculina do pai representada pelo Seu Madruga - que finalmente poderia interpretar este papel caso a Velha Coroca do 14 assumisse o papel de mãe - finalmente os dois poderiam se unir e finalmente ficar juntos.

Sei que ficou extenso, mas isso me elucidou muita coisa sobre os personagens e me fez admirá-los pela abnegação: eles sacrificaram os seus reais desejos para serem os melhores exemplos aos seus filhos e encontraram um no outro o complemento para que finalmente possam ser feliz. O problema é que eles nunca enxergaram isso.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

THUNDERCATS: AS SETE VIDAS



Primeiro, dizendo que mudei a tendência dos ThunderCats. Eles estão mais pra Asgardianos do que para um reino em paz com seu povo. Agora, em teoria, o misticismo de Thundera é vinculado a Ra, o Deus Sol. Só que Ra também é um Deus da Assembléia Mutante (que na verdade são várias nações que adoram, cada uma, um outro Deus subordinado a Ra. Chacais, Crocodilos, Macacos, Bovinos, Serpentes).

Os Mutantes se unem para atacar os Gatos de Thundera por que estes detém o elo entre os mortais e Rá. Um altar em forma de poço, e sua palavra, escrita no Livro dos Presságios. Todo o figurino, armas e postura possuirão temas egípcios.
 
Assim, eu justifico muita coisa, como a Antropomorfia, os conflitos entre aqueles que eram amados por Ra e os outros que não tinham tanto prestígio.

Inclusive, eu vi que a Toca dos Gatos feito em Nova Thundera é uma Esfínge, totalmente.

Até pensei em mudar o grito de "Hoooo" para "Ra", como se estivesse invocando os poderes conferidos por Ra, entende? Mas aí eu vi que isso seria torná-los realmente deuses, o que não é minha idéia. Então eu misturei os dois e o "Hooooo" se une ao "Ra" e forma "Roar", um rugido mesmo. O "Roar" é uma prerrogativa dos ThunderCats - o povo escolhido por Ra, segundo eles. Aí eu comecei a tentar justificar "ThunderCats". Aí eu fui na seguinte onda.

Baseado no fato de que acima da Nobreza só existe o faraó (que é a representação viva de Rá entre os Mortais), é necessário que Rá toque o solo mortal através de algum veículo. E como Rá é o Deus Sol (ou do Céu), um Trovão/Relâmpago seria a ponte entre céu e terra.


O Thunder dos ThunderCats seria uma representação de castas, onde o "Roar" seria o trovão da presença de um raio - no caso, a existência de um ThunderCat.

Percebeu que os ThunderCats possuem o brasão ThunderCat e que tanto este brasão quanto os olhos do ThunderCat se iluminam ao ouvirem o rugido do Lion-O? Somente um Deus - ou escolhido de Deus - pode visitar o local onde está um Deus. Se o relâmpago é a ponte do céu com a terra, significa que a cada relâmpago, deveria ter um Deus surgindo ou um Deus clamando uma presença. Como os Thundercats são castas superiores, somente eles se sentiriam compelidos a atender o chamado do Deus - ou, neste caso, visitar o local da queda do relâmpago. O caminho é guiado pelo trovão gerado por este relâmpago. O relâmpago, neste caso, é a luz do olho de Thundera quando Lion-O convoca. O rugido que vaga quilômetros até os Thundercats é o trovão. Como é este rugido que guia os Gatos ao local, eles são os Gatos do Trovão, os ThunderCats. Foi aí que o roteiro saiu daquela temática de somos todos iguais para um lance de busca da humildade. E eles perceberem que esse negócio de ser o povo escolhido não é nada se você não merece ser escolhido pelo povo. Quem te escolhe é quem te quer.
 
E terá um outro conflito do Lion-O. Será que seu pai - o FARAÓ Klow-Dius - estava errado em privar o Poço de Rá, o Livro dos Presságios e a Espada dos Presságios dos Mutantes? Será que eles tinham o mesmo direito que os ThunderCats? Teria sido Mumm-Ra um injustiçado pela Dinastia ThunderCat? Mas no fim das contas, os Mutantes queriam realmente usar os artificios da Dinastia ThunderCat para fins malignos. A Espada Justiceira, na verdade, é a Cruz desta galera ThunderCat. A Espada de Plun-Darr é o Tridente, a resposta à cruz, sua antítese e igualmente poderosa.

 Agora vem a parte mais legal: relacionar a mitologia egípcia com a dos ThunderCats. Ankh é aquela cruz egípcia clássica (que muitos chamam erradamente de Cruz Gótica) que simboliza a Vida Após a Morte. Dá uma olhada na imagem...
 
 

... e veja se ela não lembra um pouco a empunhadura+guarda da espada justiceira?
 
 

E lembra-se do que o Lion-O pedia para a espada Justiceira?

 
 
A visão Além do Alcance: o Udyat (ou olho de Hórus) Hórus é um deus antropomórfico em forma de águia (que tem uma visão além do alcance de muitos outros seres vivos) 

 


O Olho de Thundera é, na verdade, um Udyat (Olho de Horus). A diferença é que como quem manda lá são os gatos, o artefato foi esculpido com o olho de gato. Aqui na Terra, ele recebeu o olho humano.

 


É o lance da história do vencedor. O Faraó Klow-Dius confundiu a Nobreza de Rá com "Raça Nobre de Rá", que não existe. O lance é ser nobre de coração, e não nobre de sangue.

Então, vamos à nobreza de Thundera:
 Faraó Klow-Dius

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